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Recordações ao mar: a memória das embarcadas sobre o trabalho em plataformas de petróleo

    1. [1] Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

      Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

      Brasil

  • Localización: Theomai: estudios sobre sociedad, naturaleza y desarrollo, ISSN-e 1515-6443, Nº. 24, 2011 (Ejemplar dedicado a: Antropología del trabajo y memoria de los trabajadores), págs. 11-28
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • A participação de mulheres no mercado de trabalho brasileiro não é um fenômeno recente. As mulheres têm estado presentes no cenário econômico do país nas mais diversas ocupações, nos mais diversos setores, embora nem sempre notadas e reconhecidas. Na história das mulheres no mercado de trabalho, elas foram amplamente empregadas desde os primeiros anos de industrialização, ainda no século XIX, no período da instalação das primeiras indústrias de substituição de importações. Naquele período, as opções de trabalho para as mulheres eram limitadas por sua classe social: as ex-escravas se dedicavam à prestação de serviços pessoais e domésticos; as mulheres da classe média optavam entre ser professora primária, enfermeira ou parteira; já as mulheres pobres se dirigiram às indústrias (Pena,1981).

      Historicamente, as trabalhadoras tiveram sua inserção em atividades econômicas fortemente influenciadas não apenas por sua classe social, mas também pelo seu gênero. Ele é a base para se considerar as mulheres naturalmente mais aptas para determinadas atividades que outras, com base na diferença biológica entre os sexos. No mercado de trabalho, as mulheres têm tradicionalmente ocupado determinadas áreas, tarefas e cargos que se perpetuam como ‘guetos’ femininos, como por exemplo na prestação de serviços e tarefas que exigem movimentos minuciosos e delicados. Esta generificação do mundo do trabalho não se detém ao aspecto mais amplo do mercado de trabalho, que torna determinados setores mais “femininos” que outros, mas mesmo um determinado setor ou até mesmo profissão sofre um processo de generificação, ou seja, uma concentração de mulheres em certas atividades, que geralmente são menos prestigiadas e remuneradas. No caso da indústria, a área que tem historicamente sido mais feminina é a da indústria têxtil.


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