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A importância do espaço para as experiências e emoções de pessoas com sofrimento emocional: refletindo sobre solidão e possibilidades

    1. [1] Universidade Federal da Bahia

      Universidade Federal da Bahia

      Brasil

    2. [2] UFBA
  • Localización: Revista Latinoamericana de Estudios sobre Cuerpos, Emociones y Sociedad ( RELACES ), ISSN-e 1852-8759, Año 7, Nº. 19, 2015, págs. 45-57
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      O presente trabalho objetivou compreender o modo como os espaços são constitutivos das experiências, e sua importância para a vivência das emoções. Foram realizadas entrevistas com quatro pessoas, diagnosticadas como “doentes mentais” e que viviam em distintos espaços: uma Residência Terapêutica, um abrigo, um hotel e uma casa. Também foi realizada a observação participante com registro em diário de campo. Considera-se que o ser é sempre ser-em-mundo, não podendo ser descolado desse. Esse mundo envolve não apenas as relações com outros seres vivos, mas também com organismos não humanos, cujas trajetórias se cruzam com as do próprio sujeito. A trajetória de cada sujeito se faz continuamente no próprio percurso, em um contínuo caminhar. Foi possível observar diversos engajamentos a partir dos locais de moradia, no sentido de recuperar certa autonomia ou alguns direitos perdidos. Nota-se que apesar de muitos demonstrarem acreditar na impossibilidade de ter uma “vida normal”, havia um movimento contínuo, embora às vezes tímido, para a superação de algumas dificuldades.  

    • English

      The present paper aimed to understand how spaces constitute experiences and its importance to the existence of emotions. Four people were interviewed, they were diagnosed as “mental ill” and lived and different places. A therapeutic internship, a shelter, a hotel and a house. A participant observation with field diary records was also performed. It is considered that a being is always a being-in-the-world, and they cannot be drawn off from it. This world involves not only relations with other living beings, but also with non human organisms, whose paths are directly related with theindividual’s. Each individual’s path is made continually during the path itself, in a continuum walk. It was possible to observe many different engagements from the living places, in the perspective of recovering certain autonomy and some lost rights. It is possible to notice that although most of them demonstrate believing in the possibility of having a “normal life”, there was a, sometimes shy, continuum movement which aimed to overcome some difficulties.  

    • português

      O presente trabalho objetivou compreender o modo como os espaços são constitutivos das experiências, e sua importância para a vivência das emoções. Foram realizadas entrevistas com quatro pessoas, diagnosticadas como “doentes mentais” e que viviam em distintos espaços: uma Residência Terapêutica, um abrigo, um hotel e uma casa. Também foi realizada a observação participante com registro em diário de campo. Considera-se que o ser é sempre ser-em-mundo, não podendo ser descolado desse. Esse mundo envolve não apenas as relações com outros seres vivos, mas também com organismos não humanos, cujas trajetórias se cruzam com as do próprio sujeito. A trajetória de cada sujeito se faz continuamente no próprio percurso, em um contínuo caminhar. Foi possível observar diversos engajamentos a partir dos locais de moradia, no sentido de recuperar certa autonomia ou alguns direitos perdidos. Nota-se que apesar de muitos demonstrarem acreditar na impossibilidade de ter uma “vida normal”, havia um movimento contínuo, embora às vezes tímido, para a superação de algumas dificuldades.


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