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Resumen de Femirracídio no Brasil

Raquelli Natale

  • English

    This article is part of a research in development about femirracidio in Brazil. The nomenclature femirracidio was created to designate the death of black women as a result of the violence of gender and to give visibility to the high homicide rates of black women in the world and especially in Brazil, which occupies the fifth place in the ranking of countries with more feminicides (Waiselfisz, 2015). In this scenario, this paper presents a discursive analysis of the representation of femirracidio in the media, specifically in news published by newspapers in the state of Espírito Santo (ES), which is the most violent state for black women in the country. The sociocognitive theory of discourse (Van Dijk, 1999, 2012, 2014) is the main theoretical apparatus used in the analysis, because it is multidisciplinary and dialogues with other areas of knowledge, such as multimodal studies by Machin (2007) and van Leeuwen (2008) and concept of intersectionality by Crenshaw (2002). The results reveal that femirracidio is much more complex than the homicide of white women because of the intersections that originates this problem, such as gender, race and social class. Therefore, the resolution of this problem demands a work that encompasses all the axis of oppression to reach these women to reduce violence and promote equity.

  • português

    Este artigo é parte de uma pesquisa em desenvolvimento sobre o femirracídio no Brasil. A nomenclatura femirracídio foi criada para designar a morte de mulheres negras em decorrência da violência de gênero e objetiva, além de nomear esse tipo de morte, dar visibilidade aos altos índices de homicídios de mulheres negras em todo o mundo e, especialmente, no Brasil, que ocupa o quinto lugar no ranking de países com mais feminicídios (Waiselfisz, 2015). Nesse cenário, este trabalho apresenta uma análise discursiva sobre a representação do femirracídio na mídia, especificamente, em notícias jornalísticas veiculadas por jornais do estado do Espírito Santo (ES), que é o estado brasileiro mais violento para mulheres negras. A teoria Sociocognitiva do discurso (Van Dijk, 1999, 2012, 2014) é o principal aparato teórico empregado nas análises, pois sendo de natureza multidisplinar, permite o diálogo com outras áreas de conhecimento, como os estudos multimodais de Machin (2007) e van Leeuwen (2008) e o conceito de interseccionalidade, na sociologia, de Crenshaw (2002). Os resultados revelam que o femirracídio é muito mais complexo do que o homicídio de mulheres brancas em função das intersecções que compõem esse problema, como gênero, raça e classe social. Logo, a resolução dessa problemática demanda um trabalho que abarque todas os eixos de opressão que atingem essas mulheres de modo a dirimir violências e promover a equidade.


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