Braga (São José de São Lázaro), Portugal
Até que ponto uma fotografia pode ser uma representação da identidade de um lugar, contagiar emoções e simular experiências? De acordo com a teoria da simulação de Gordon & Cruz (2002) citados por Podoshen (2013), o individuo pode gerar em si próprio um estado de espirito de forma a replicar ou simular o estado de espirito de outros no presente ou no passado. Trata-se de uma investigação que procura explorar o fascínio (gaze) pelas imagens dos “fins de terra” que muitas evocam também o turismo negro? Que elementos e símbolos são possíveis interpretar de forma explícita ou latente? (Kim & Stepchenkova, 2015). Este estudo tem como unidade de análise o património imaterial e a “aura” (Rickly-Boyd, 2012) emanada por diversos lugares e paisagens da Costa da Morte na Galiza condimentadas pelas lendas, a mitologia e outros imaginários construídos pelo turista (Salazar, 2012). A atração por lugares e eventos associados à morte, tragédias individuais ou catástrofes coletivas têm sido amplamente discutida por diversos autores dando origem ao conceito de turismo negro (dark tourism) (Foley & Lennon, 1996; Stone, 2005; Sharpley, 2009)
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