Gareth Evans has proposed, in The Varieties of Reference, a theory of singular propositions which embody both Frege’s speculations about sense (Sinn) and Russell’s propositional object-dependence structure. For this purpose, he maintained that propositions containing empty singular terms, i.e., whose putatively denoted objects are non-existent, do not express any thoughts of this type. In this situation, someone who utters a sentence that contains an empty singular term can only express an apparent thought (Scheingedanke). Evans’ interpretation of Frege was criticized in works of philosophers such as Bell (1990), Geirsson (2002) and Sainsbury (2002). In this article, I aim to continue this debate and review the objections against Evan’s argument regarding the concept of Scheingedanke. I maintain that, though the work of these critics is based on a careful reading of Frege, it is not enough to dismiss Evan’s thesis. Instead, I claim that his theory would be better appreciated in an epistemic, not purely exegetical, sphere. This appears to me to be closer to the author’s intended approach regarding the theory of singular thoughts.
Gareth Evans propôs, em The Varieties of Reference, uma teoria de proposições singulares que incorporava tanto as especulações de Frege a respeito do sentido (Sinn) quanto a estrutura proposicional dependente-do-objeto de Russell. Para isso, defendeu que proposições que contém termos singulares vazios, ou seja, cujo indivíduos denotados são inexistentes, não expressam pensamentos deste tipo. Nesta situação, alguém que enuncie uma sentença que contém termos singulares vazios só pode expressar pensamentos aparentes (Scheingedanke). A interpretação de Evans foi criticada por trabalhos de filósofos como Bell (1990), Geirsson (2002) e Sainsbury (2002). Neste artigo retomarei esse debate para reavaliar as objeções ao argumento de Evans sobre o conceito de Scheingedanke. Defenderei que essas críticas, ainda que fundamentadas em uma leitura cuidadosa de Frege, são insuficientes para desqualificar a tese de Evans. Pelo contrário, sugiro que seu projeto seria melhor apreciado em um âmbito epistêmico, não puramente exegético. Essa me parece ser uma abordagem mais próxima das intenções do autor ao elaborar sua teoria sobre pensamento singular.
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