Brasil
Neste trabalho, investigamos a mobilização dos alunos e a aprendizagem de conteúdos químicos, durante o desenvolvimento de uma Atividade de Ensino (AE) para a Educação a Distância (EaD), organizada nos moldes de uma Atividade Orientadora de Ensino (AOE) presencial.
Fundamentados em trabalhos de Vigotski, Leontiev e Moura acerca da Teoria da Atividade, desenvolvemos uma pesquisa qualitativa, com destaque para a pesquisa participante. O campo empírico foi o fórum de discussão virtual de um curso EaD, no qual as atividades foram disponibilizadas. Foram envolvidos alunos de 7 cidades do Estado de São Paulo. Pudemos notar que a interação aluno-aluno foi menos intensa na atividade a distância, pois os participantes discutiam a maioria das questões com o professor-pesquisador. Os resultados evidenciaram que nos 8 grupos envolvidos, alguns conceitos relacionados a solubilidade foram estabelecidos, outros foram questionados, refutados e alguns ficaram em aberto. Numa atividade presencial realizada durante o Mestrado, pôde-se analisar a aprendizagem do ponto de vista de cada indivíduo e acreditamos que este aspecto tenha sido mantido na EaD. Todavia, as informações e conceitos espontâneos trazidos pelos alunos e passíveis de movimentação a conceitos científicos, se mostraram mais evidentes no formato AE a distância em detrimento da AOE presencial.
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