In 1940, Mario Quintana made his debut in literature with the publication of A Rua dos Cataventos, a book with 35 sonnets. The aim of this work is, by starting from the analysis of a corpus that includes some of the sonnets by Mario Quintana, to verify in what measure poetry becomes dissonant in relation to the context where it is inserted. This dissonance acquires a meaning of resistance to what oppresses the individual - including ideology, the barbarism of a capitalist world and time. Among the forms that this resistance may take we can find: the exile in a utopian space, the identification with childhood and a poetic discourse that searches the valuation of poetry.
Em 1940, Mario Quintana estreou na literatura com a publicação do livro A Rua dos Cataventos, obra composta de 35 sonetos. O objetivo deste trabalho é, partindo da análise de um corpus que inclui alguns sonetos de Mario Quintana, verificar em que medida a poesia se torna dissonante em relação ao contexto no qual está inserida. Esta dissonância adquire o sentido de resistência ao que oprime o indivíduo – incluindo-se, aí, a ideologia, a barbárie do mundo capitalista e o tempo. Entre as formas que esta resistência pode assumir estão: o exílio em um espaço utópico, a identificação com a infância e um discurso poético que busca valorizar a poesia.
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