Argentina
En este escrito “mirada(s)” quiere llamar la atención sobre una particular forma de relación con las prácticas de un sector del campo educativo contemporáneo, dedicado a la preparación de jóvenes y adultas/os quienes aspiran a titularse como profesores. Al proponer reflexionar sobre el empleo de estrategias y tácticas formativas desde la problematización del punto de vista con que se las mira y trabaja, intento visibilizar maneras de conocer, de hacer y de ser que cimentan regímenes de verdad y pautas de gobernación en las prácticas de formación. Se trata de aquello que mira pero que no es fácil ver, lo cual es compartido por quien mira/forma y el que es mirado/ formado. Por otra parte, “mirada(s)” expresa mi reflexión como “formadaformadora” pero también maneras de pensar, sentir y hacer “otras” con estrategias y tácticas formativas, cuyos efectos subjetivos-cuerpos-estructuras estructurantes atravieso y atraviesan, conmueven y trascienden al campo relacional donde estoy inmersa. Asimismo, en la institucionalización de ciertas estrategias y tácticas formativas se pueden leer dimensiones epistemológicas y políticas de la educación pública que imponen y mantienen con naturalidad un orden y su control. Escribir “mirada(s)” sobre estrategias y tácticas formativas propone al lector que enfoque en su campo de atención lo que intento mostrar en el propio. Puede que “dar a mirar” aquellos condicionantes implícitos en la mirada contribuya a percibir “singularidades plurales” y a inventar estrategias y tácticas para sostener esa mirada, al menos en el acotado tiempo/espacio de la formación continua de profesores.
By writing “looking”, the purpose is to highlight a particular manner of relating to practices in a sector of the contemporary educational field, dedicated to the training of youngsters and adults that aspire to graduate as teachers. Proposing a reflection on the application of educational strategies and methods based on a problematisation of the viewpoint from which we look at them and work with them, I intend to grant visibility to ways of knowing, doing and being that consolidate regimes of truth and frameworks of governance in the teaching practices. It is about the one that looks but is not easy to see, an aspect shared by those who look/ educate and are looked at/educated. On the other hand, “looking” expresses my reflection as an “educated-educator” but also manners of thinking, feeling and doing “others” with educational strategies and methods, which have subjective-bodiesstructuring structures effects that I come across and that come across, transform and transcend the relational field in which I am immersed. Therefore, the institutionalisation of particular educational strategies and methods may translate epistemological dimensions and public education policies that naturally impose and maintain an order and its control. To write “looking” at educational strategies and methods is to propose the reader to focus on what I seek to show within my own field of attention. Letting others “see” the implicit conditions within the act of looking will contribute perhaps to help understand “plural singularities” and to create strategies and methods that support such perspective, at least within the time and space coordinates of the life-long education of teachers.
Ao escrever “olhar(es)” pretende-se chamar a atenção para uma forma particular de relação com as práticas de um sector do campo educativo contemporâneo, dedicado à preparação de jovens e adultas/ os que aspiram a diplomar-se como docentes. Propondo-me reflectir sobre a aplicação de estratégias e tácticas formativas com base numa problematização do ponto de vista da qual as olhamos e trabalhamos, procuro visibilizar maneiras de conhecer, de fazer e de ser que cimentam regimes de verdade e referências de governança nas práticas de formação. Trata-se daquele que olha mas não é fácil ver, aspecto partilhado por quem olha/educa e quem é olhado/ educado. Por outro lado, “olhar(es)” expressa a minha reflexão como “educada-educadora” mas também maneiras de pensar, sentir e fazer “outras” com estratégias e tácticas formativas, cujos efeitos subjectivos-corpos-estruturas estruturantes atravesso e atravessam, transformam e transcendem o campo relacional em que estou imersa. Assim, na institucionalização de certas estratégias e tácticas formativas podemos ler dimensões epistemológicas e políticas de educação pública que impõem e mantêm com naturalidade uma ordem e o seu controlo. Escrever “olhar(es)” sobre estratégias e tácticas formativas propõe ao leitor que foque no seu campo de atenção o que procuro mostrar no mesmo. “Dar a ver” os condicionantes implícitas no olhar contribuirá porventura para compreender “singularidades plurais” e para inventar estratégias e tácticas que sustenham esse olhar, pelo menos no contexto de tempo e espaço da formação contínua de docentes
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