Um diálogo em eterno porvir: nove poemas de Rafael Alberti para Federico García Lorca

• Mayra Moreyra Carvalho ^[1]
  1. [1] Universidade de São Paulo

     Universidade de São Paulo

     Brasil

     
• Localización: Itinerarios: revista de estudios lingüisticos, literarios, históricos y antropológicos, ISSN 1507-7241, Nº. 26, 2017, págs. 97-115
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • A Dialogue to Come: Nine Poems by Rafael Alberti to Federico García Lorca
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  • português

    Considerando a reiterada e marcante presença de Federico García Lorca em poemas de Rafael Alberti, propomos a leitura de nove composições dedicadas ao granadino pelo poeta gaditano. Tal escolha se justifica na medida em que em todas um eu interpela um tu lírico, instaurando-se uma situação de diálogo. Nosso intuito é analisar quais os efeitos e as implicações desse artifício dialógico e refletir sobre os possíveis significados dessa constante aparição lorquiana na poesia de Rafael Alberti. Para tanto, apresentamos uma breve história da relação entre os dois poetas. Em seguida, analisamos detidamente os mencionados poemas, apoiandonos nas reflexões de Benveniste e Bakhtin acerca da natureza da linguagem e da comunicação humanas, e de Paul Ricoeur e Geoges Gusdorf sobre o papel das relações interpessoais na constituição do sujeito.

  • English

    Based on the continuous and meaningful presence of Federico García Lorca in Rafael Alberti’s poems, we propose to read nine compositions the Gaditan dedicated to the Granadine poet. This choice is justified once we verify that in all of them there is a situation of dialogue. We aim to analyze what could be the effects and implications of such dialogic operation and reflect on the possible meanings this constant appearance of Lorca in Alberti’s poetry could have. In order to do so, we present a brief story of their relationship. Further, we deeply analyze the poems, finding support in Benveniste and Bakhtin’s theories on human language and communication. We also consider Paul Ricoeur and Georges Gusdorf in their discussions on the role of interpersonal relations in the constitution of the self