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Quale ruolo per la vittima nel processo penale italiano?

    1. [1] Università di Brescia – Brescia, Italia
  • Localización: Revista Brasileira de Direito Processual Penal, ISSN-e 2525-510X, Vol. 5, Nº. 1, 2019, págs. 73-92
  • Idioma: italiano
  • Títulos paralelos:
    • Qual é o papel da vítima no processo penal italiano?
    • Which role for the victim in the italian criminal process?
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      Há muito tempo a Europa decidiu inserir a vítima no centro das próprias políticas em tema de justiça penal. Desde a decisão quadro 2001/220/GAI ocorreram grandes acontecimentos culturais e normativos, até mesmo na Itália, onde a vítima tradicionalmente se coloca afastada do campo processual. O lento percurso de descoberta da vítima alcançou o ápice com a diretiva 2012/29/EU: uma espécie de Magna Carta dos direitos do ofendido pelo crime, a qual representa o necessário modelo de comparação para verificar – sobre esta matéria – a conformidade de cada ordenamento nacional em relação ao direito supranacional. Entretanto, nem tudo foi resolvido: alguns questionamentos permanecem substancialmente sem uma resposta clara. Em primeiro lugar, ainda hoje temos que nos perguntar quem é a vítima: compreender a sua identidade ajuda tanto a definir o correto parâmetro dos seus direitos e garantias (desde a informação, a participação no processo, até a sua proteção), quanto a trabalhar na construção de um papel processual apropriado. Sobre esse segundo aspecto, em particular, existem ainda dúvidas que não encontram soluções compartilhadas. Na Itália, a tradicional desconfiança demonstrada contra o ofendido pelo crime, que se constitui parte civil com a finalidade de requerer o ressarcimento dos danos causados pelo ilícito penal, orienta os juristas a uma substancial desconfiança da vítima como tal. Em outras palavras, é difícil despir a vítima da própria inspiração reparatória para ver os contornos de um sujeito que, com plena legitimidade, deveria tomar parte ativamente das dinâmicas do processo penal. O texto tem como propósito analisar, sem preconceitos, as possibilidades oferecidas para uma revisão – em sentido participativo, como parte propriamente dita – do papel da vítima no processo penal. 

    • italiano

      È trascorso molto tempo da quando l’Europa ha deciso di porre la vittima al centro delle proprie politiche sulla giustizia penale. Dalla decisione quadro 2001/220/GAI si sono susseguiti grandi rivolgimenti culturali e normativi, anche in Italia, dove la vittima tradizionalmente si colloca ai margini della scena penale. Il lento percorso di riscoperta della vittima ha raggiunto l’apice con la direttiva 2012/29/UE: una sorta di Magna Chartadei diritti dell’offeso dal reato, che rappresenta il necessario termine di paragone per verificare – su questo tema – la compliancedei singoli ordinamenti nazionali rispetto al diritto dell’Unione. Non tutto, però, è risolto: taluni interrogativi rimangono sostanzialmente senza una chiara risposta. In primo luogo, dobbiamo ancor oggi domandarci chi è la vittima: comprenderne l’identità aiuta sia a ritagliare su di essa il corretto perimetro di diritti e garanzie (dall’informazione, alla partecipazione al procedimento, sino alla protezione), sia a lavorare sulla costruzione di un suo ruolo processuale quanto mai appropriato. Su questo secondo versante, in particolare, si concentrano ancora dubbi che non trovano soluzioni condivise. In Italia, la tradizionale diffidenza dimostrata nei confronti del danneggiato che si costituisce parte civile, al fine di chiedere il risarcimento dei danni patiti in conseguenza del reato subito, orienta gli interpreti verso una sostanziale sfiducia nella vittima come tale. Si fatica, detto altrimenti, a spogliare la vittima del proprio afflato risarcitorio, per vederne i contorni di un soggetto che a pieno titolo dovrebbe prendere attivamente parte alle dinamiche dell’accertamento penale. Lo scritto intende guardare, senza preconcetti, alle possibilità offerte da un ripensamento – in senso partecipativo, quale parte vera e propria – del ruolo della vittima nel processo penale.

    • English

      It has been a long time since Europe decided to place the victim in the middle of its criminal justice policies. From the 2001/220/GAI Framework Decision, there have been great cultural and regulatory changes, also in Italy, where the victim traditionally is placed at the edge of the process.The slow rediscovery of the victim has reached its peak with the directive 2012/29/EU: it is a 'Magna Charta' of the rights of the victim, which represents the necessary term of comparison to verify the compliance of individual national laws with respect to the Union law.Not everything, however, is resolved: some questions remain without a clear answer.First, we still have to know well who the victim is today: understanding its identity helps both to give her a correct baggage of rights and guarantees (information, participation, protection), both to work on the construction of an appropriate procedural role.On this second aspect, in particular, there are still doubts that do not find shared solutions. In Italy, the traditional suspicion demonstrated against the damaged, in order to claim compensation – inside of the criminal trial – for the damages suffered because of the offense, directs the interpreters towards a substantial distrust of the victim. It is difficult to see in the victim a part of the criminal process, without reference to the request for compensation. The essay examines, without preconceptions, the possibilities offered by a rethinking - in a participatory sense, as a real part - of the role of the victim in the criminal trial.


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