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Resumen de Jóvenes indígenas y relatos sobre escolaridades en la Universidad Pedagógica Nacional

Gabriela V. Czarny Krischkautky

  • español

    El texto pretende contribuir a la comprensión de los entrecruzamientos y las complejidades presentes bajo categorías homogeneizantes como la de “jóvenes estudiantes indígenas” en la educación superior. En particular, en torno de la presencia indígena en la Universidad Pedagógica Nacional, Ajusco, (UPN, Ajusco) en la ciudad de México, en donde opera desde 1982 el programa de Educación Indígena, marca visible de lo étnico en la universidad. Retomo los textos de autoría de jóvenes indígenas, producidos durante un ejercicio colectivo con ellos en la universidad, en los que identifico heterogeneidades en sus adscripciones comunitarias, como así también en los modos de autopresentarse y definirse. Como parte del análisis considero algunos de los debates que atraviesan este campo de estudio, entre ellos, el concepto de indígena migrante al interior del país, el modo de caracterizar a los indígenas y las comunidades en las ciudades, y los sentidos –en tensión para los jóvenes-, que adquiere la educación superior. Se trata de ubicar en la agenda educativa, la comprensión de que estos temas resultan retos académicos, sociales y políticos para la transformación de las sociedades multiétnicas como las latinoamericanas, así como para las instituciones de educación superior que reciben cada vez más estudiantes indígenas con diversas adscripciones socioculturales, étnicas, lingüísticas.

  • English

    The goal of this paper is to contribute to the understanding of interceptions and complexities underlying homogeneizing categories such as “young indigenous students” in higher education, especially with respect to the indigenous presence in the Universidad Pedagógica Nacional, Ajusco (UPN, Ajusco), in Mexico City, where the program of indigenous education – a visible mark of the ethnic at the university – has been in place since 1982. I draw on texts written by indigenous youth during a collective exercise to identify heterogeneities in their community affiliations, as well as in their manners of presenting and defining themselves. My analysis convenes some of the debates that permeate this field of study, including the use of the concept of migrant native to rural parts of the country, the way of characterizing the indigenous and the communities in cities and the meanings – under tension, for the youth – given to higher education. This implies placing on the agenda the understanding that these issues represent academic, social and political challenges to the transformation of multiethnic societies such as the ones in Latin America, as well as to the particular higher education institutions that receive an increasing number of indigenous students with diverse sociocultural, ethnic and linguistic affiliations.

  • português

    Este texto pretende contribuir para a compreensão das intersecções e das complexidades presentes sob categorias homogeneizantes como a de “jovens estudantes indígenas” no ensino superior, especialmente em torno da presença indígena na Universidad Pedagógica Nacional, Ajusco (UPN, Ajusco), na Cidade do México, onde funciona desde 1982 o programa de educação indígena, marca visível do étnico na universidade. Debruço-me sobre os textos de autoria de jovens indígenas produzidos durante um exercício coletivo com eles realizado na universidade, a partir dos quais identifico heterogeneidades nas filiações comunitárias, bem como nos modos desses jovens se auto-apresentarem e definirem. Como parte da análise considero alguns dos debates que atravessam este campo de estudo, entre eles a aplicação do conceito de indígena migrante ao interior do país, o modo de caracterizar os indígenas e as comunidades nas cidades e os sentidos – em tensão para os jovens que o ensino superior adquire. Trata-se de situar na agenda educativa a compreensão de que estes temas constituem desafios académicos, sociais e políticos para a transformação de sociedades multiétnicas, tais como as latino-americanas, bem como para as instituições do ensino superior que recebem cada vez mais estudantes indígenas com diversas filiações socioculturais, étnicas, linguísticas.


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