Antônio Sidnei Ribeiro Cardoso, Raimunda Áurea Dias de Sousa, Leandro Cavalcanti Reis
Atualmente, o Brasil é “vendido” por meio da propaganda - “Agro é Pop”, “Agro é tech”, “Agro é Tudo”, referindo-se a um país com diversidade na produção de alimentos. O setor do agronegócio se apresenta como símbolo de modernidade e eficiência, com domínio pleno de diferentes tecnologias. Com base nisso, o presente trabalho objetiva desvelar as contradições que se encontram veladas na palavra AGRO propagandeada como um negócio em que as grandes corporações, ao deterem o controle dos insumos, sementes e tecnologia utilizadas para um alcance multiescalar do produto produzido, disseminam a ideia de que é pop, ou seja, beneficia a todos. Assim, ele não pode ser pop, pois promove a concentração de terra, seguida da violência no campo; não pode ser tech, quando sua produção se sustenta no uso de agrotóxicos que, contraditoriamente, provoca doenças; não é tudo, uma vez que o alimento, condição básica de existência, é transformado em commodities e passa a ser concentrado por um pequeno número de empresas. Para alcançar o objetivo proposto utilizou-se como metodologia: leitura bibliográfica referente a temática, consulta a sites referentes ao conteúdo e coleta dos dados para análise quantitativa/qualitativa dos resultados.
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