En este trabajo vamos a realizar en una primera parte un análisis geopolítico situado del derecho a la alimentación, mostrando su estado en la sociedad mundial, y el contexto de poderes hegemónicos que imposibilita de hecho su realización para muchos millones de seres humanos; pero también las resistencias desde abajo por subvertir la situación y am-pliar la comprensión del derecho desde la reivindicación de la “soberanía alimentaria”, lo que permite descolonizar culturalmente la definición hegemónica del derecho a la alimen-tación.
En una segunda parte, y desde el trasfondo de lo anterior, reflexionamos sobre los criterios generales para reconocer o denunciar la ausencia de la dimensión intercultural de los sis-temas normativos en pugna. Los sistemas jurídicos pueden ser enjuiciados en función de su contribución a la sostenibilidad social y a la correcta inserción de las prácticas sociales en sus relaciones naturales.
In the first of this paper we will carry out a geopolitical analysis of the right to food, show-ing their situation in the global society, and the context of hegemonic powers that makes it impossible for many millions of human beings; but also resistances from below to change the situation and expand the understanding of the right to demand the "food sovereignty”, what allows to decolonize culturally the hegemonic definition of the right to food.
In a second part, and lying on the previuos assumptions, we reflect on the general criteria to recognize or report the absence of the intercultural dimension of normative systems in conflict. Legal systems can be prosecuted in terms of its contribution to social sustainabil-ity and the correct insertion of social practices in their natural relationships.
Neste trabalho faremos, numa primeira parte, uma análise geopolítica situada do direito à alimentação, expondo o seu estado na sociedade mundial e o contexto de poderes hegemó-nicos que impossibilita de facto a sua concretização para muitos milhões de seres huma-nos; mas também as resistências a partir de baixo com o intuito de transformar a situação e amplificar a compreensão deste direito a partir da reivindicação da “soberania alimentar”, o que permite descolonizar culturalmente a definição hegemónica do direito à alimen-tação.
Numa segunda parte, e com a anterior como pano de fundo, refletiremos sobre os critérios gerais para reconhecer e denunciar a ausência da dimensão intercultural dos sistemas normativos em conflito. Os sistemas jurídicos podem ser avaliados em função da sua con-tribuição para a sustentabilidade social e para a inserção correta das práticas sociais nas suas relações naturais.
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