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Universidades Corporativas: quando o saber construído pela humanidade é substituído pelo conhecimento empresarial.

    1. [1] Universidade Potiguar

      Universidade Potiguar

      Brasil

  • Localización: Innovar: revista de ciencias administrativas y sociales, ISSN 0121-5051, Vol. 29, Nº 72 (abril-junio), 2019, págs. 147-162
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Universidades corporativas: Cuando el saber construido por la humanidad es sustituido por el conocimiento empresarial.
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Este estudio surge de las siguientes cuestiones: ¿cuáles son la lógica y los conceptos que orientan el funcionamiento de una universidad corporativa? ¿Cuáles son las principales diferencias entre una universidad tradicional y una universidad corporativa? ¿Es papel de las universidades formar intelectuales orgánicos para el capital? Su objetivo es identificar la lógica y los conceptos relacionados a la universidad corporativa. A partir del presupuesto de que la universidad corporativa limita la transmisión de conocimiento universal producido por la humanidad, y su programa se conforma solamente por elementos de interés de misión, visión, valores, negocio y estrategias de una determinada empresa o grupos de interés, usualmente con monopolio en su área de actuación y cuyo enfoque es prioritariamente el mercado. El presente artículo consiste en un ensayo teórico, con autores como Antonio Gramsci, Dermeval Saviani, José Claudinei Lombardi, José Luís Sanfelice e István Mészáros, que aportan presupuestos críticos de análisis de contenido, en consonancia con Laurence Bardin, con relación a las teorías administrativas de contenido funcionalista de Jeanne Meister, principal referencia internacional, y Marisa Eboli y Cláudio Castro, referencias brasileñas. Las consideraciones provisorias señalan que las universidades corporativas representan una tentativa más del capital de forjar la excelencia de la fuerza de trabajo, la cual promoverá su supervivencia en el futuro. La diferencia fundamental entre las universidades tradicionales y las corporativas es que las primeras se enfocan en la sociedad y en el conocimiento producido por la humanidad y las otras objetivan al mercado, a la ganancia y a la supervivencia de las organizaciones en el futuro. Finalmente, al "formar" el empleado restringido a sus intereses, ella crea, consolida y disemina, mediante sus intelectuales orgánicos, una (falsa) ideología que legitima su exploración y deja el egresado fragilizado con relación al mercado de trabajo como un todo y dependiente de un sector de negocio.

    • português

      Este estudo emerge das seguintes questões: quais são a lógica e os conceitos que orientam o funcionamento de uma Universidade Corporativa (UC)? Quais são as principais diferenças entre uma universidade tradicional e uma UC? É papel das UCs formar intelectuais orgânicos para o capital? O objetivo desse artigo foi identificar a lógica e os conceitos relacionados à UC. Parte-se do pressuposto de que a UC limita a transmissão de conhecimento universal produzido pela humanidade, e seu currículo é formado somente por elementos de interesse da missão, visão, valores, negócio e estratégias de uma determinada empresa ou grupos de interesse, geralmente com monopólio no seu ramo de ação e cujo foco é prioritariamente o mercado. O presente trabalho consiste num ensaio teórico, que tem autores como Antonio Gramsci, Dermeval Saviani, José Claudinei Lombardi, José Luís Sanfelice e István Mészáros, que fornecem pressupostos críticos de análise de conteúdo, em consonância com Laurence Bardin, com relação as teorias administrativas de conteúdo funcionalista de Jeanne Meister, principal referência internacional, e Marisa Eboli e Cláudio Castro, referências brasileiras. As considerações provisórias sinalizam que as UCs representam mais uma tentativa do capital de forjar a excelência da força de trabalho, a qual promoverá sua própria sobrevivência no futuro. A diferença fundamental entre as Universidades Tradicionais (UTs) e as corporativas é que as primeiras têm como foco a sociedade e o conhecimento produzido pela humanidade e a segunda objetiva o mercado, o lucro e a sobrevivência das organizações no futuro. Finalmente, ao "formar" o empregado restrito aos seus interesses, ela cria, consolida e dissemina, mediante seus intelectuais orgânicos, uma (falsa) ideologia que legitima sua exploração e deixa o formando fragilizado com relação ao mercado de trabalho como um todo e dependente de um ramo de negócio.


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