It’s morning in America: la invasión de los ladrones de cuerpos como retrato de una sociedad

• Ferrer Ventosa, Roger ^[1]
  1. [1] Universidad de Girona, España
• Localización: Palabra Clave, ISSN 0122-8285, ISSN-e 2027-534X, Vol. 21, Nº. 4, 2018
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • It’s morning in America: a invasão dos ladrões de corpos como retrato de uma sociedade
  • It’s morning in America: invasion of the body snatchers as a portrait of a society
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• Resumen
  • español

    El arte fantástico, como cualquier forma de arte, puede servir como reflejo de una sociedad o de un individuo, reflejo distorsionado, en el caso concreto de este género. En el artículo, analizaremos La invasión de los ladrones de cuerpos y sus sucesivos remakes; ellos han servido para mostrar el principal riesgo en las sociedades contemporáneas: la dictadura de la mayoría silenciosa o del pensamiento único. En las películas, unas vainas extraterrestres suplantan a la población; crean dobles físicamente idénticos de las personas, aunque sin emociones. Con ello, la sociedad pasa a regirse por un único principio, una voluntad unitaria que elimina cualquier disensión. Además, se postula que esa metáfora funciona adecuadamente para describir las sociedades posteriores a la Segunda Guerra Mundial, especialmente en aquellas más influidas por la revolución conservadora impuesta por Reagan y Thatcher. La principal novedad del texto radica justamente en trazar esa relación entre sociedades de las últimas cinco décadas con la serie de películas sobre los ultracuerpos. La propuesta parte del visionado de las cuatro películas, más una base teórica de referencias bibliográficas sustentada en cuatro principales líneas: la situación política y la teoría política y social en las últimas décadas; el cine fantástico y algunas de sus características; las relaciones entre sociedades y cine fantástico, entendido este como metáfora de aquellas; y el análisis de las películas de ultracuerpos. Sobre ello se sustentarán los puntos de vista defendidos en la reflexión.

  • English

    Fantastic art, like any form of art, can serve as a reflection of a society or an individual. In the specific case of this genre, it is a distorted reflection. The authors analyze Invasion of the Body Snatchers and its successive remakes, all of which have served to show the main risk in contemporary societies; namely, the dictatorship of the silent majority or a single way of thinking. In these films, extraterrestrial seed pods supplant the population and create physically identical duplicate replacement copies of each human, but devoid of all human emotions. With this, society becomes governed by a single principle, a unitary will that eliminates any dissent. Likewise, it is suggested this metaphor works adequately to describe societies after the Second World War, especially those more influenced by the conservative revolution imposed by Reagan and Thatcher. The main novelty of the text lies precisely in that it traces the relationship between societies during the last five decades and the movie series on ultra bodies. The proposal begins with a view of the four films, plus a theoretical base of bibliographic references founded on four key lines: the political situation and political and social theory in recent decades; fantastic cinema and some of its features; the relation between societies and fantastic cinema, understood as a metaphor of those societies; and an analysis of ultra body films. The points of view defended in the reflections are supported by these lines of thought.

  • português

    A arte fantástica, como qualquer forma de arte, pode servir como reflexo de uma sociedade ou de um indivíduo, reflexo distorcido, no caso concreto desse gênero. Neste artigo, analisaremos Invasion of the Body Snatchers e seus sucessivos remakes; isso serviu para mostrar o principal risco nas sociedades contemporâneas: a ditadura da maioria silenciosa ou do pensamento único. Nos filmes, alguns esporos extraterrestres suplantam a população; criam clones físicos das pessoas, mas sem emoções. Com isso, a sociedade passa a ser regida por um único princípio, uma vontade unitária que elimina qualquer dissensão. Além disso, prega-se que essa metáfora funciona adequadamente para descrever as sociedades posteriores à Segunda Guerra Mundial, especialmente aquelas mais influenciadas pela revolução conservadora imposta por Reagan e Thatcher. A principal novidade deste texto está justamente em estabelecer essa relação entre sociedades das últimas cinco décadas com a série de filmes sobre os ultracorpos. A proposta parte do visto nos quatro filmes, mais uma base teórica de referências bibliográficas apoiada em quatro principais linhas: a situação política e a teoria política e social das últimas décadas; o cinema fantástico e algumas de suas características; as relações entre sociedades e o cinema fantástico, entendido este como metáfora daquelas; a análise dos filmes de ultracorpos. Sobre essas linhas, serão justificados os pontos de vista defendidos na reflexão.