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Acute mastoiditis in children: where do we stand?

    1. [1] Centro Hospitalar e Universitário de Lisboa Central, Portugal
  • Localización: Acta Otorrinolaringológica Gallega, ISSN-e 2340-3438, Nº. 11, 2018, págs. 226-233
  • Idioma: inglés
  • Títulos paralelos:
    • Mastoidite aguda em crianças: ponto de situação
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Background: Acute mastoiditis in children remains an otological challenge, assuming itself as the most frequent complication of acute otitis media. Although the use of antibiotic therapy has reduced the need for surgical intervention, the latter is frequently used in the treatment of acute mastoiditis and its complications. The objective of this study is to analyze the approach to acute mastoiditis nowadays using our experience in the Otorhinolaryngology department of Hospital Dona Estefânia, Lisbon, Portugal.

      Material and Methods: We retrospectively studied the clinical charts of all children (n=226) with the diagnosis of acute mastoiditis admitted to our department during the period of 2000 to 2014 (15 years). Data regarding symptomatology, relevant findings of complementary exams, presence of complications and mainly therapeutic approach and their implications were studied.

      Results: During the study period, 167 clinical records fulfilled criteria for inclusion. Boys (n=92) were much more frequently affected than girls. Their ages ranged from 1 month to 17 years (mean age 3 years and 7 months). History of previous acute otitis media episodes was registered in 41,3% (n=69) of patients. In our series, associated complications (all present on admission) occurred in 27% of cases (n=45). All patients were submitted to empiric intravenous antibiotics. Surgical management included myringotomy (n=20) and myringotomy with transtympanic ventilation tubes (n=18) on admission upon the group without complications. A more agressive approach was undertaken in 45 children with associated complications. The mean length of hospital stay was 8.5 days. All patients recovered uneventfully. It was registered one recurrence of mastoiditis but the child was asymptomatic during the events.

      Conclusion: Acute pediatric mastoiditis remains a potentially problematic infection even in the antibiotic era. According to recent literature, the incidence of this complication is increasing, which was not observed in our study. This entity should be the subject of clinical attention so that an appropriate therapeutic approach can be provided.

    • English

      Introdução: A mastoidite aguda em crianças permanece um desafio otológico, assumindo-se como a complicação mais frequente da otite média aguda. Embora a utilização de antibióticos tenha reduzido a necessidade de intervenção cirúrgica, esta é frequentemente a abordagem realizada no tratamento da mastoidite aguda e suas complicações. O objetivo deste estudo é analisar a abordagem da mastoidite aguda na atualidade, utilizando a nossa experiência no serviço de otorrinolaringologia do Hospital Dona Estefânia, Lisboa, Portugal.

      Material e Métodos: Foram estudados retrospectivamente os procesos clínicos de todas as crianças (n = 226) com o diagnóstico de mastoidite aguda internados no nosso serviço no período de 2000 a 2014 (15 anos). Dados referentes à sintomatologia, achados relevantes de exames complementares, presença de complicações e principalmente abordagem terapêutica e suas implicações foram estudados.

      Resultados: Durante o período do estudo, 167 doentes preencheram os critérios de inclusão. Os meninos (n = 92) foram muito mais afetados que as meninas. A idade das crianças variou entre 1 mês e os 17 anos de idade (média de 3 anos e 7 meses). A história de otite média aguda prévia ao episódio foi registrada em 41,3% (n = 69) dos doentes. Na nossa série, as complicações (todas presentes na admissão) ocorreram em 27% dos casos (n = 45). Todos os doentes foram submetidos a antibióticos intravenosos empíricos. A abordagem cirúrgica incluiu miringotomia (n = 20) e miringotomia com colocação de tubos de ventilação transtimpânica (n = 18) na admissão no grupo sem complicações. Uma abordagem mais agressiva foi realizada em 45 crianças com complicações associadas. O tempo médio de internamento hospitalar foi de 8,5 dias. Todos os doentes recuperaram sem intercorrências. Foi registada uma recidiva da mastoidite, porém a criança em questão esteve assintomática durante os eventos.

      Conclusão: A mastoidite aguda pediátrica continua a ser uma infeção potencialmente problemática mesmo na era dos antibióticos. Segundo a literatura recente, a incidência desta patologia está a aumentar, o que não foi observado no nosso estudo. Esta entidade deve ser objeto de particular atenção médica para que uma abordagem terapêutica apropriada possa ser fornecida a estas crianças


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