Juan Carlos Briede Westermeyer, Isabel Leal Figueroa, Gabriel Cereceda
La formación del diseñador industrial o diseñador de productos es abordada en Chile con una fuerte herencia de la Escuela de la Bauhaus, la cual busca a través de la vivencia, desde una perspectiva proyectual y reflexiva, un acercamiento más directo y menos teórico a la realidad. Por ello, utiliza como estrategia formativa al aprendizaje basado en proyectos, facilitando el aprender en el acto de hacer. Por otra parte, para conseguir las instancias y la profundidad de reflexión requeridas para un proyecto dado, la escuela de Diseño Industrial de la Universidad del Bío-Bío, al igual que otras en el país, aplica la observación como método transversal en todos los talleres. La observación, reconocida como una herencia de la investigación científica, cobra otra dimensión en el diseño al abordarse desde la fenomenología, puesto que el observar fenomenológico no pone límites entre el sujeto que observa y lo observado. Esto permite que el diseñador, en el acto vivencial, escudriñe creativamente el mundo para comprender las relaciones e interacciones entre individuos, objetos y entorno. Sin embargo, en la actualidad el valor contenido en la observación parece no adecuarse al sobreconsumo tecnológico y su necesidad de inmediatez, tampoco a sus tiempos de aprendizaje, ni a su expresión analógica. Es así como su metodología está cayendo en desuso o está siendo incomprendida por las nuevas generaciones, por lo que es pertinente preguntarse por su vigencia y relevancia. En definitiva, ¿requiere ser evaluada para continuar con su enseñanza? o simplemente abandonarla como método arcaico y extemporáneo
The training of industrial or product designers in Chile is approached with a strong heritage of the Bauhaus School that seeks, through experience and from a projective and reflective perspective, a more direct and less theoretical approach to reality. For this reason, it uses project-based learning as a training strategy, facilitating learning in the act of doing. On the other hand, in order to obtain the instances and depth of reflection required for a given project, the Industrial Design school of the Universidad del Bío-Bío, as well as others in the country, applies observation as a transversal method in all the workshops Observation, recognized as a legacy of scientific research, takes on another dimension in design when approached from the standpoint of phenomenology, since phenomenological observation does not placelimits between the observing subject and that which is observed. This allows the designer to creatively scrutinize the world through his life experience, so as to understand the relationships and interactions between individuals, objects and environment. However, at present the value embodied in observation does not seem to fit with the technological overconsumption and its need for immediacy, neither with its learning times nor its analogical expression. Thus, its methodology is falling into disuse or is being misunderstood by the new generations, and it is therefore pertinent to ask about its validity and relevance. In short, does it need to be evaluated to continue with its teaching? or should it be simply abandoned as an archaic and extemporaneous method.
A formação do desenhador industrial ou desenhador de produtos é abordada no Chile com uma forte herança da Escola Bauhaus, a qual busca a través da vivência, de uma perspectiva reflexivo-projetual, uma aproximação mais direta e menos teórica à realidade. Por isto, utiliza como estratégia formativa a aprendizagem baseada em projetos, facilitando aprender no ato de fazer. Por outra parte, para alcançar as instâncias e a profundidade de reflexão requeridas para um projeto devido, a escola de Desenho Industrial da Universidade do Bío-Bío, ao igual que outras no país, aplica a observação como método transversal em todos as oficinas. A observação, reconhecida como uma herança da investigação cientifica, assume outra dimensão no desenho ao ser abordada a partir da fenomenologia, devido a que o observar fenomenológico não põe limites entre o sujeito que observa e aquilo que é observado. Isto permite que o desenhador, no ato vivencial, examinar criativamente o mundo para compreender as relações e interações entre indivíduos, objetos e entorno. No entanto, na atualidade, o valor contido na observação parece não se adequar ao excessivo consumo tecnológico e sua necessidade de imediatismo, aos seus tempos de aprendizagem, e nem à sua expressão analógica. É assim como sua metodologia está caindo em desuso ou está sendo incompreendida pelas novas gerações, pelo qual é pertinente questionar a sua vigência e relevância. Em fim, requer ser avaliada para continuar como ensinamento? Ou, simplesmente há de ser abandonada como método arcaico e extemporâneo
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