Este artigo analisa como a voz do excluído é representada na ficção de Lygia Fagundes Telles a partir da culpa do narrador diante das mazelas sociais nos contos “O x do problema”, de Seminário dos ratos (1977), e “Dia de dizer não”, de Invenção e memória (2000). Neles, a periferia é descrita como um espaço de tensão social e de confronto de classes no qual o papel do intelectual é avaliado. Parte-se do conceito de hibridismo e de alteridade para se investigar como esses conflitos sociais são representados esteticamente.
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