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Entre a repressão policial e o saber médico: o controle social da loucura no Espírito Santo entre o fim do século XIX e os anos 1950

  • Autores: Júlia Freire Perini, Marcelo Durão Rodrigues da Cunha
  • Localización: Maracanan, ISSN-e 1807-989X, Nº. 20 (História das Religiões: da construção de uma disciplina aos seus desafios atuais), 2019, págs. 310-330
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Between police repression and medical knowledge: The social control of madness in the Holy Spirit between 1950 and 1950
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This article offers a historical overview of the way by which the state of Espírito Santo dealt with the matter of madness as a social problem from the end of the nineteenth century until the 1950s. By targeting the development of medical knowledge and its institutions in the local sphere, we will try to understand the main characteristics assumed by the treatment of mental illness - and the place occupied by crazy individuals - in Espírito Santo's society during the referred period. By basing our analysis on Foucault's critics of the so-called exclusion games brought about by scientific kwowledge in modern times, it will be sustained that the institutionalization of the medical treatment of mental illness in Espírito Santo did not serve to overcome its old repressive and police practices but to intensify a process of exclusion of insane individuals which took place in that society at least since the last part of the nineteenth century. In order to prove that hypothesis, we will analyse entry books, medical records and interviews granted by some employees of Audauto Botelho Hospital: the main institution responsible of turning the treatment of madness in Espírito Santo into a modern medical enterprise during the 1950s.

    • português

      O presente artigo visa oferecer um panorama histórico do que foi o trato com o problema social da loucura entre o final do século XIX e os anos cinquenta do século XX no estado do Espírito Santo. Pautando-nos em uma análise do desenvolvimento de instituições e de saberes médicos em âmbito local, buscaremos compreender as principais características assumidas pela preocupação com o lugar do louco na sociedade capixaba ao longo do período em questão. Baseando-nos na crítica foucaultiana dos jogos de exclusão operados pelo saber científico na modernidade, sustentaremos a hipótese de que a institucionalização do trato com a loucura no Espírito Santo representou muito mais a ressignificação de antigas práticas repressivas e policialescas de exclusão do louco do corpo social local do que propriamente a sua superação. A fim de comprovar a hipótese em questão, analisaremos livros de entrada, prontuários e algumas entrevistas de funcionários daquela que seria a principal instituição responsável por modernizar e por superar o atraso em relação ao tratamento dos loucos nos anos 1950 em nosso estado: o Hospital Adauto Botelho. 


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