Estados Unidos
Este ensaio analisa como o conto “Sargento Garcia”, de Caio Fernando Abreu (1982), utiliza o ciclo homossocial masculino como estratégia para que encontros não-heterossexuais fossem possibilitados durante a Repressão de Estado de 1964 a 1985. No texto, somos apresentados a um aparato repressor que interditava a diversidade sexual. Apesar desse rígido controle, argumento que a não-heterossexualidade, no texto, subverte a opressão machista, tendo a homossociabilidade como método de aproximação erótica entre homens. Utilizando o conceito de Sedgwick (1985) que apreende a homossexualidade como um continuum da homossociabilidade masculina, proponho que o texto desconstrói essa separação binário que separa simbolicamente o macho da bicha, projetando uma diversidade na identidade sexual num Brasil baixo o controle cívico-militar.
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