Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


El origen de la Comisión Provincial por la Memoria de la provincia de Buenos Aires (Argentina, 1999-2000)

    1. [1] Universidad Nacional de La Plata

      Universidad Nacional de La Plata

      Argentina

  • Localización: Colombia Internacional, ISSN 0121-5612, ISSN-e 1900-6004, Nº. 97, 2019 (Ejemplar dedicado a: Memoria y comisiones de la verdad), págs. 87-115
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • A origem da Comissão Provincial pela Memória da província de Buenos Aires (Argentina, 1999-2000)
    • The origin of the Provincial Commission for Memory in Buenos Aires (Argentina, 1999-2000)
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      resumen está disponible en el texto completo

    • English

      Abstract: Objective/context: The purpose of this article is to reveal and analyze the emergence of the Provincial Commission for Memory (PCM) in Buenos Aires (Argentina). The work is based on a historical reference that allows us to reinstate the context in which the institution was created, and, in particular, the way in which Argentine society has processed this traumatic recent past. Methodology: The study's design is flexible and involves crossed methodological strategies pertaining to sociology, history, and anthropology. The research question focuses on how the Provincial Commission for Memory entered the framework of the field of human rights and memory. To answer this question, we had to recover, through written documents, the institutional form that the Commission acquired, in order to understand its objectives, its internal regulations, its funding methods, and its composition. These written sources were, in turn, analyzed by cross-linking them with oral sources. Conclusions: The paper reveals that to understand the process of the emergence of the Provincial Commission for Memory, and some of the central features of the institution, we had to recap on the actors that staged the process and the context in which they acted. In terms of memory, what the PCM reinstated was an account centered on the horror; in other words, on that which the dictatorship had done with the victims, without addressing what these actors had had done before being victims: their political militancy. This implied the crystallization of the humanitarian narrative above other memories that highlight the importance of remembering the political projects embodied by the victims. With respect to the place of enunciation, the Commission faced a process of an “opening of the circle of those that remember” and of those that produce these memories. That is, from the PCM, it was thought that the families of the disappeared were not the only voice authorized to speak of the recent past; rather, and with the purpose of taking on the dispute, the institutions sought to support itself by a professionalized voice that could validate its enunciations, not so much in terms of personal experience but in terms of expertise. Originality: Studies of the recent past in Argentina are usually based on an enquiry into the relationship between civil society and the state, conceiving both as though they were self-contained areas. These analytical and methodological perspectives conceive social movements as actors that demand from the state from a position of exteriority, and conceive the State, from this same position, as an actor that responds more or less satisfactorily to these demands. What these perspectives do not show is an area of porosity that exists between civil society and the State. In this sense, this work is different from those perspectives that overestimate the distance between these spheres and resumes a careful examination of this area of confluence. This study attempts to account for a specific historical process, examining it with an analytical depth to prevent a simple description.

    • português

      Resumo: Objetivo/contexto: este artigo tem como objetivo mostrar e analisar o processo de surgimento da Comissão Provincial pela Memória (CPM) da província de Buenos Aires (Argentina). O trabalho parte de uma referência histórica que nos permite recriar o contexto em que esta instituição foi criada, especialmente como a sociedade argentina havia tramitado esse passado recente traumático. Metodologia: a pesquisa foi orientada por um delineamento flexível que cruza as estratégias metodológicas da sociologia, história e antropologia. A questão que norteou a pesquisa foi como ocorreu a inscrição da Comissão Provincial pela Memória no âmbito do campo dos direitos humanos e da memória. Para respondê-la era necessário recuperar, através de documentos escritos, qual a forma institucional que a Comissão tinha adquirido para ver quais eram seus objetivos, seus regulamentos internos, seus modos de funcionamento e sua composição. Por outro lado, a análise dessas fontes escritas foi realizada por meio da interligação com fontes orais. Conclusões: neste trabalho, mostra-se que para compreender o processo de surgimento da Comissão Provincial pela Memória, e também algumas das características centrais que a instituição cobrava, era necessário rever os atores que protagonizaram esse processo e o contexto em que agiram. Em termos de memória, o que a CPM repunha era um relato centrado no horror, ou seja, no que a ditadura tinha feito com as vítimas, sem prestar atenção ao que esses atores tinham feito antes de se tornarem vítimas, isto é, sua militância política. Isso implicava a cristalização da narrativa humanitária sobre outras memórias que ressaltam a importância de lembrar dos projetos políticos que as vítimas representavam. Em relação ao lugar da enunciação, a Comissão enfrentou um processo de "abertura do círculo dos que se lembram" e também dos que produzem essas memórias. Ou seja, da CPM esperava-se que os familiares dos desaparecidos não fossem a única voz autorizada a falar do passado recente e, para assumir essa disputa, a instituição buscou se sustentar em uma voz profissionalizada que validasse suas afirmações, não tanto na experiência pessoal senão na expertise. Originalidade: normalmente, os estudos sobre o passado recente na Argentina partem da pergunta da relação entre a sociedade civil e o Estado, concebendo-os como se fossem compartimentos estanques. Essas perspectivas analíticas e metodológicas concebem os movimentos sociais como atores que demandam o Estado de uma posição de exterioridade, e o Estado, a partir dessa posição, como um ator que responde de uma forma mais ou menos satisfatória a essas demandas. O que essas perspectivas não advertem é a zona de porosidades que existe entre a sociedade civil e o Estado. Dessa forma, este trabalho difere das perspectivas que supervalorizam a distância entre essas esferas e retoma um olhar atento a essa área de confluências. Esta pesquisa procurou dar conta de um processo histórico específico e investigá-lo com uma profundidade analítica que permitisse evitar a simples descrição.

Los metadatos del artículo han sido obtenidos de SciELO Colombia

Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno