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Resumen de Submissive to the Political Will? Civil Society and Victims’ Mobilization around Truth Commissions

Carlos Fernández Torné

  • español

    Resumen: Objetivo/contexto: El artículo explora las comisiones de la verdad como procesos que permiten la movilización social de las víctimas y de la sociedad civil. Examina la relación entre el régimen de gobierno y las víctimas y sociedad civil en el periodo previo al establecimiento de una comisión de la verdad y en la implementación de las recomendaciones de la comisión. El artículo considera que la movilización permite relaciones verticales de rendición de cuentas tras la presión que las víctimas y la sociedad civil ejercen sobre el régimen gobernante. Para respaldar este argumento, examino las comisiones establecidas en 1990 en Nepal y en 1994 en Sri Lanka. Metodología: El artículo propone criterios evaluativos que muestran que un régimen gubernamental rinde cuentas ante la presión de la sociedad civil, en el periodo previo al establecimiento de una comisión de la verdad, y como resultado de las recomendaciones del informe final. Luego evalúa si los datos recolectados cumplen con los criterios evaluativos propuestos. Los datos se recolectaron realizando una revisión de literatura, incluyendo fuentes primarias y secundarias, y mediante entrevistas semiestructuradas realizadas en Nepal y Sri Lanka entre 2013 y 2015. Conclusiones: La evidencia recolectada sugiere que una relación cercana entre las víctimas, la sociedad civil y los partidos políticos prodemocráticos en el periodo previo al establecimiento de una comisión de la verdad, limita la presión que esta sociedad civil puede ejercer, en términos de la implementación de recomendaciones, cuando esos partidos políticos prodemocráticos se encuentren en el nuevo gobierno. Originalidad: El análisis de las comisiones de la verdad como procesos es relevante para comprender mejor las razones que subyacen a la falta de implementación de sus recomendaciones.

  • português

    Resumo: Objetivo/contexto: este artigo explora as comissões da verdade como processos que permitem a mobilização social das vítimas e da sociedade civil. Examina a relação entre o regime do governo e as vítimas e a sociedade civil no período anterior ao estabelecimento de uma comissão da verdade e na implementação das recomendações da comissão. O artigo considera que a mobilização permite, depois da pressão que as vítimas e a sociedade civil exercem sobre o regime dominante, relações verticais de prestação de contas. Para respaldar esse argumento, são examinadas as comissões estabelecidas, em 1990, no Nepal e, em 1994, no Sri Lanka. Metodologia: o artigo propõe critérios avaliativos que mostram que um regime governamental presta contas diante da pressão da sociedade civil, no período anterior ao estabelecimento de uma comissão da verdade, e como resultado das recomendações do relatório final. Em seguida, avalia se os dados coletados atendem aos critérios de avaliação propostos. Os dados foram coletados por meio de uma revisão da literatura, incluindo fontes primárias e secundárias, e por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas no Nepal e no Sri Lanka entre 2013 e 2015. Conclusões: a evidência coletada sugere que uma relação próxima entre vítimas, sociedade civil e partidos políticos pró-democráticos no período anterior ao estabelecimento de uma comissão da verdade, limita a pressão que essa sociedade civil pode exercer, em termos de implementação de recomendações, quando os partidos políticos pró-democráticos estão no novo governo. Originalidade: a análise das comissões da verdade como processos é relevante para entender melhor as razões subjacentes à falta de implementação de suas recomendações.

  • English

    Abstract: Objective/context: The article explores truth commissions as processes that allow victims and civil society mobilization. It examines the relationship between victims and civil society with the governing regime in the lead up to the establishment of a truth commission and in the implementation of a commission’s recommendations. The article frames mobilization as enabling vertical accountability relationships following the pressure that victims and civil society exert on the governing regime. To support this argument, I examine the commissions established in 1990 in Nepal and in 1994 in Sri Lanka. Methodology: The article proposes evaluative criteria showing a governing regime is rendered accountable to pressure from civil society, in the lead up to establishing a truth commission and as a result of the recommendations in the final report. It then assesses whether or not the data collected fulfills the evaluative criteria proposed. Data has been collected by carrying out a literature review, including primary and secondary sources, and through semi-structured interviews conducted in Nepal and Sri Lanka between 2013 and 2015. Conclusions: The evidence collected suggests that a close relationship between victims, civil society, and pro-democracy political parties leading to the establishment of a truth commission, limits the pressure this civil society can exert on the implementation of recommendations, once those pro-democracy political parties are in the new government. Originality: The analysis of truth commissions as processes is relevant to better understand the reasons behind a lack of implementation of their recommendations.


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