Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


¿Cuál memoria? Los efectos políticos y el orden simbólico de los trabajos oficiales de memoria

    1. [1] Universidad de Medellín

      Universidad de Medellín

      Colombia

  • Localización: Colombia Internacional, ISSN 0121-5612, ISSN-e 1900-6004, Nº. 97, 2019 (Ejemplar dedicado a: Memoria y comisiones de la verdad), págs. 147-171
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Que memória? Os efeitos políticos e a ordem simbólica dos trabalhos oficiais da memória
    • What Memory? The political effects and the symbolic order of the official works of memory
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Resumen: Objetivo/contexto: El artículo construye un concepto de memoria como relato abierto en un plano de reflexión política. Analiza los ejercicios de construcción de memoria oficial que se encuentran en informes como los realizados por el Centro Nacional de Memoria Histórica (CNMH) estableciendo su función paradójica con el orden social y las víctimas. El argumento se desarrolla a partir de un reclamo por la imposibilidad de un cierre simbólico pleno o totalizante del sentido político de toda narración resultante de dichos informes. Metodología: La investigación fue guiada por una perspectiva teórica posestructuralista, con algunas correcciones conceptuales del paradigma materialista y en atención a la información resultante del trabajo de campo con víctimas del conflicto armado colombiano en investigaciones pasadas. Especialmente se toma en cuenta el testimonio de una de las víctimas entrevistadas en uno de esos trabajos previos. Conclusiones: En este trabajo se concluye que la memoria debe constituirse en un relato abierto que precisa una interacción política y discursiva con los traumas irrepresentables vinculados a la base histórica de la sociedad. Originalidad: Usualmente, los análisis teóricos sobre los ejercicios de memoria exaltan el papel de los relatos de memoria para superar hechos violentos o defienden la búsqueda de una verdad alternativa a la producida institucionalmente. En este artículo se destaca la inconmensurabilidad del conflicto y se critica la idea de relatos de memoria con una simbolización cerrada y estable. Se plantean los efectos del relato de memoria en el plano de la política en el que se pongan en juego los traumas irrepresentables que reflejan víctimas no reconciliadas.

    • português

      Resumo: Objetivo/contexto: o artigo constrói um conceito de memória como um relato aberto em um plano de reflexão política. Analisa os exercícios de construção de memória oficial presentes nos relatórios, como os realizados pelo Centro Nacional de Memória Histórica (CNMH), e estabelece sua função paradoxal com a ordem social e as vítimas. O argumento é desenvolvido a partir de uma reivindicação da impossibilidade de um fechamento simbólico pleno ou totalizante do sentido político de qualquer narrativa resultante desses relatórios. Metodologia: a pesquisa foi orientada por uma perspectiva teórica pós-estruturalista, com algumas correções conceituais do paradigma materialista e considerando a informação resultante do trabalho de campo com as vítimas do conflito armado colombiano em pesquisas anteriores. Considera-se, especialmente, o testemunho de uma das vítimas entrevistadas em um desses trabalhos anteriores. Conclusões: neste trabalho conclui-se que a memória deve ser constituída em um relato aberto que requer uma interação política e discursiva com os traumas irrepresentáveis ​​ligados à base histórica da sociedade. Originalidade: normalmente, as análises teóricas sobre os exercícios de memória exaltam o papel dos relatos de memória na superação de fatos violentos ou defendem a busca de uma verdade alternativa àquela produzida institucionalmente. Neste artigo, destaca-se a incomensurabilidade do conflito e critica-se a ideia de relatos de memória com uma simbolização fechada e estável. Apresentam-se os efeitos do relato de memória no plano da política, em que os traumas irrepresentáveis ​​que refletem as vítimas não reconciliadas são colocados em risco.

    • English

      Abstract: Objective/context: This article constructs a concept of memory as an open story in a domain of political reflection. It analyses the exercises of official memory-building found in reports such as the one written by the Historical Memory Documentary Centre (CNMH) establishing their paradoxical function with respect to social order and the victims. The argument is based on a claim regarding the impossibility of an absolute or totalizing closure of the political meaning of any narrative resulting from such reports. Methodology: The study was based on a poststructuralist theoretical perspective, with some conceptual corrections of the materialist paradigm and in consideration of the fieldwork involving the victims of the Colombian armed conflict in previous studies. We particularly emphasize the testimony of one of the victims interviewed in one of these previous works. Conclusions: The paper concludes that memory must constitute an open story that specifies a political and discursive interaction with the irrepresentable traumas linked to society's historical foundation. Originality: Theoretical analyses of memory exercises usually exalt the role of memory narratives in overcoming violent events or defending a search for an alternative truth from the one produced institutionally. In this article, we highlight the incommensurability of the conflict and criticize the idea of memory narratives with a closed and stable symbolization. We set out the effects of the memory narratives on a political level in which the irrepresentable traumas that reflect unreconciled victims are at stake.

Los metadatos del artículo han sido obtenidos de SciELO Colombia

Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno