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Resumen de Treinamento de força: fatores neurais e produção de força muscular

Rafael Ribeiro Alves, António Miguel Cruz Ferreira, Ademir Schmidt, Marcelo Henrique Silva, Thaynã Coelho Guimarães, Ricardo Borges Viana

  • Introdução: A prática do treinamento de força (TF) promove várias adaptações funcionais, dentre as quais temos o aumento da força, constatado em maior magnitude nos primeiros meses de treinamento. Objetivo: Realizar um ensaio crítico sobre os possíveis mecanismos ligados ao sistema nervoso central e a produção de força muscular. Materiais e Métodos: Foi realizada uma pesquisa de revisão bibliográfica nas bases de dados: MEDLINE, SCIELO e Periódicos CAPES. A seleção dos artigos foi pautada na relevância ao tópico discutido. Adicionalmente, utilizou-se livros sobre a temática publicados nos últimos 7 anos. Resultados: Existe uma grande influência do sistema nervoso central na produção de força muscular através dos mecanismos: “spillover”, irradiação motora, inibição recíproca entre hemisférios, déficit bilateral, educação de foça cruzada, recrutamento de unidades motoras, frequência de disparos, aumento da taxa de desenvolvimento binário, bem como alterações no córtex motor a nível cortical. Discussão: As evidências apontam para alterações agudas e crônicas do sistema neuromuscular em decorrência da prática do TF. Fatores como tipo de treinamento, volume, intensidade, fases da contração muscular podem influenciar não somente na magnitude de força produzia, mas também em alterações especificas de cada membro treinado. Conclusão: Os estímulos fisiológicos promovidos pelo treinamento podem desencadear alterações neurais em conjunto com o sistema muscular que afetam diretamente a magnitude da produção de força muscular através de vários mecanismos e fenômenos. Assim, conhecer tais fenômenos é extremamente importante para melhorar a prescrição do treinamento físico. ABSTRACT Strength training: neural factors and muscle force productionIntroduction: The practice of strength training promotes several functional adaptations, among which we have the increase of strength, found in greater magnitude in the first months of training. Objective: To perform a critical review on the possible mechanisms related to the central nervous system and the production of muscular strength. Materials and Methods: A bibliographic review was carried out in the databases: MEDLINE, SCIELO and CAPES Periodicals. The selection of articles was based on relevance to the topic discussed. In addition, some books published in the last 7 years have been used. Results: There is a great influence of the central nervous system on the production of muscular strength through the mechanisms: spillover, motor irradiation, reciprocal inhibition between hemispheres, bilateral deficit, cross-force education, recruitment of motor units, frequency of firing, increase of binary development rate as well as there is no cortical to cortical motor. Discussion: The evidence points to acute and chronic alterations of the neuromuscular system due to the practice of strength training. Factors like type of training, volume, intensity, phases of muscle contraction can influence not only the magnitude of force produced, but also in specific changes in each trained member. Conclusion: Physiological stimuli promoted by training can trigger neural changes in conjunction with the muscular system that directly affect the magnitude of muscular force production through various mechanisms and phenomena. Thus, to know such phenomena is extremely important to improve the prescription of training.


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