Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


A escrita como autoformação e resistência: Foucault, Nietzsche e a criação de mundos e histórias

  • Autores: Bruno Abilio Galvão
  • Localización: Griot: revista de filosofía, ISSN 2178-1036, Vol. 19, Nº. 1, 2019, págs. 96-114
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The writing as autoformation and resistance: Foucault, Nietzsche and the creation of worlds and histories
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The fiction corresponds to a style of writing that supports the construction of narratives capable of wrestling the writer from himself in a sense that, through the experiment of language itself, it constitutes aesthetically. When we observe the works of Nietzsche, we perceive that there are a plurality of literary styles, often composed by aphorisms that demand another performance: hyperbolic writing. Through artistic writing, Nietzsche creates a world understood as the will to power in which he gives himself as a character among other psychological types. Already in Foucault's philosophy the striking feature of his works is the historical tone with which he approaches his themes. However, as he himself affirms in some interviews, he writes nothing but fictions, selects and organizes historical statements by creating various scenarios, subjects and objects of his speech. This style present in both contacts the outside provoking a repositioning of the reader, which is affected by promoting, as an effect of subjectivation, a political repositioning of insubmissão of not wanting to be governed in this way.

    • português

      A ficção corresponde a um estilo de escrita que sustenta a construção de narrativas capazes de arrancar o escritor de si mesmo em um sentido de, por meio do experimento da própria linguagem, constituir-se esteticamente. Quando observamos as obras de Nietzsche, percebemos que há uma pluralidade de estilos literários, compostos, frequentemente, por aforismos que demandam outro performático: a escrita hiperbólica. Por meio da escrita artística, Nietzsche cria um mundo compreendido como vontade de poder em que dá a si mesmo como personagem dentre outros tipos psicológicos. Já na filosofia de Foucault o traço marcante de suas obras é o tom histórico com o qual aborda seus temas. Porém, como o próprio afirma em algumas entrevistas, não escreve outra coisa que não sejam ficções, seleciona e organiza enunciados históricos criando diversos cenários, sujeitos e objetos de seu discurso. Este estilo presente em ambos entra em contato com o exterior provocando um reposicionamento do leitor, que é afetado promovendo, como efeito de subjetivação, um reposicionamento político de insubmissão de não querer mais ser governado dessa forma.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno