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A estilítica da literatura indígena brasileira. A alteridade como crítica do presente - sobre a noçáo de eu-nós lírico-político

    1. [1] Universidade Federal de Rondônia

      Universidade Federal de Rondônia

      Brasil

    2. [2] Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

      Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

      Brasil

  • Localización: Revista letras, ISSN 0100-0888, Nº. 97, 2018, págs. 143-166
  • Idioma: portugués
  • Texto completo no disponible (Saber más ...)
  • Resumen
    • Defendemos, nesse artigo, que a literatura indígena brasileira contemporânea possui como núcleo epistemológico‑político e como estilo estético‑literário o ativismo e a militância público‑políticos diretos e pungentes, em sua ligação umbilical e em sua dependência profunda relativamente ao Movimento Indígena. Nesse sentido, a literatura indígena brasileira apresenta três marcas distintivas e constitutivas que lhe dinamizam nessa sua vinculação seja ao Movimento Indígena, seja em termos de esfera público‑política e como práxis estética, política e normativa, a saber: (a) parte da afirmação da memória ancestral e comunitária, da autoexpressão desde a singularidade antropológica do próprio indígena; (b) com base nisso, explicita, denuncia e enfrenta pública e politicamente a condição de exclusão, de marginalização e de violência vividas e sofridas; e (c), como síntese de tudo isso, assume um sentido político‑politizante, carnal e vinculado que se expressa por meio de uma voz‑práxis estético‑literária que funda o eu‑nós lírico‑político ativista, militante e engajado, comprometido diretamente com a causa indígena. Assim, argumentamos que o núcleo normativo da literatura indígena brasileira contemporânea consiste na intersecção de comunidade e indivíduo, no mútuo sustento de afirmação e atualização da memória ancestral‑comunitária como singularidade antropológica, de denúncia da violência sofrida como minoria e de crítica do presente do e por parte do eu‑nós lírico‑político indígena. Essa é a linguagem, o estilo e a práxis da literatura indígena brasileira hodierna que marcam, dinamizam e definem as produções estético‑literárias indígenas e a postura de seus/as intelectuais, bem como do próprio Movimento Indígena de um modo mais geral.


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