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Imitaçáo e emulaçáo entre o discurso histórico e a arte pictórica na representaçáo da prática dos sacrifícios no templo de Viztziliputztli

    1. [1] Universidade Federal do Triângulo Mineiro

      Universidade Federal do Triângulo Mineiro

      Brasil

  • Localización: Revista letras, ISSN 0100-0888, Nº. 97, 2018, págs. 106-129
  • Idioma: portugués
  • Texto completo no disponible (Saber más ...)
  • Resumen
    • A escrita da História no século XVII, na Península Ibérica, tem como base o esquema bíblico cristão, logo, a verdade dos fatos dificilmente pode ser comprovada. Essa é uma das razões de a narração histórica se apoiar na repetição dos lugares‑comuns da memória cristã para que os eventos narrados sejam considerados verdadeiros porque repetidos de acordo com o propósito divino. As edições ornadas com gravuras estabelecem uma tensão entre a verdade que se narra e o que se vê pintado, instituindo uma competição entre o discurso histórico e a arte pictórica. As gravuras imitam os lugares‑comuns empenhados pelo cronista, amplificando‑os para superar o discurso histórico e, assim, persuadir e comover o leitor e espectador a partir dos afetos com a visão de uma imagem que apenas se formava a partir da leitura e da memória cristã. O presente trabalho propõe uma leitura da competição entre o discurso histórico e a arte pictórica na edição ornada com gravuras da Historia de la conquista de México de Dom Antonio de Solís, publicada em Bruxelas no ano de 1704, em língua castelhana. A partir de duas imagens do Livro III – o templo de Viztzilipuztli e a prática do sacrifício –, analisamos como se estabelece o procedimento retórico de imitação e emulação entre o discurso e a gravura e como as artes – História e Gravura – competem entre si.


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