El presente trabajo es resultado de la investigación de campo realizada en la institución terapéutica Mujeres que Aman Demasiado Anónimas (MADA) y se propone pensar sobre las paradojas y las singularidades de los discursos en dicho contexto. Las palabras de las asistentes de la institución nos conducen a las experiencias de sufrimiento y superación vividas y también nos informan sobre la dinámica de tratamiento de mada. El enfoque de género de la institución y su potencial terapéutico son problematizados aquí en el sentido de percibir cómo, por un lado, el discurso institucional, con sus regímenes de verdad, produce sujetos que aman demasiado y, por otro, abre espacio para la emergencia de otros discursos que expresan las singularidades de los sujetos en cuestión.
This article is the outcome of the field research I carried out in the therapeutic institution Women Who Love Too Much Anonymous (MADA). It reflects on the paradoxes and singularities of discourse in the mada context. The words of the participants in institution meetings unveil the experiences of suffering and personal growth lived by these women, while they also inform about the dynamics of treatment at mada. The article discusses the institution’s gender perspective and its therapeutic potential. On the one hand, the institutional discourse, with its truth regimes, produces subjects that love too much, and, on the other hand, it opens up spaces for the emergence of alternative discourses that express the singularities of the subjects involved in mada.
O presente trabalho resulta da pesquisa de campo realizada na instituição terapêutica Mulheres que Amam Demais e se propõe a refletir sobre os paradoxos e as singularidades em discursos no contexto mada. A falas das frequentadoras da instituição nos conduzem às experiências de sofrimento e superação vivenciadas por essas mulheres e também nos informam sobre a dinâmica de tratamento da mada. O recorte de gênero da mada e seu potencial terapêutico são aqui problematizados no sentido de perceber como, por um lado, o discurso institucional, com seus regimes de verdade, produz sujeitos que amam demais e, por outro, abre espaço para a emergência de outros discursos, que expressam as singularidades dos sujeitos em questão.
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