Violencia interpersonal y arrogancia neutralista. Un abordaje ético-epistemológico sobre la argumentación y la objetividad

• Christiansen, María Luján ^[1]
  1. [1] Universidad Nacional Autónoma de México

     Universidad Nacional Autónoma de México

     México

     
• Localización: INTERthesis: Revista Internacional Interdisciplinar, ISSN-e 1807-1384, Vol. 16, Nº. 1, 2019 (Ejemplar dedicado a: Janeiro - Abril 2019), págs. 91-107
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Violência interpessoal e arrogância neutralista. Aproximação ética-epistemológica de argumentação e objetividade
  • Interpersonal violence and neutralist arrogance. Ethical-epistemological approach to argumentation and objectivity
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• Resumen
  • español

    Este trabajo propone un abordaje interdisciplinario acerca de la violencia interpersonal entendida como un fenómeno complejo y multidimensional. Tal como se expondrá inicialmente, existe una amplia visión socialmente compartida sobre la idea de que los conflictos interaccionales sólo pueden resolverse mediante prácticas conversacionales racionales, basadas en la argumentación. Sin embargo, hay algunos estilos argumentativos que funcionan más bien como motores de una violencia simbólica de corte epistemológico. Tales estilos argumentales (denominados “vertiginosos”) están íntimamente emparentados con la pretensión de neutralidad que los participantes adoptan en las disputas, al traer al campo comunicacional las prerrogativas del principio de objetividad reinante en el dominio de las ciencias (y derivado de una indiscriminada aplicación de la ley del tercero excluido a los ámbitos de la comprensión de la conducta humana). El objetivo principal de las reflexiones aquí presentadas es mostrar que el ejercicio argumental tiene implicaciones no sólo cognoscitivas sino también valorativas, en el sentido de que, tanto la defensa como el ataque de las razones que validan el conocimiento, suponen modos de relación social que pueden ser profundamente descalificantes y devaluadoras de las razones alegadas por los Otros. Siendo así, se requiere de un enfoque filosófico que retome el problema de la violencia relacional a partir de un diálogo profundo entre la epistemología, la ética y las ciencias sociales.   

  • English

    This paper proposes an interdisciplinary approach on interpersonal violence understood as a complex and multidimensional phenomenon. As will be discussed initially, there is a broad socially shared view of the notion that interactional conflicts can only be resolved through rational conversational practices based on argumentation. However, there are some argumentative styles that work rather as motors of a symbolic epistemological violence. Such argumentative styles (so-called "vertiginous") are intimately related to the claim of neutrality that participants take in disputes, by bringing to the field of communication the prerogatives of the principle of objectivity reigning in the domain of science (and derived from an indiscriminate application of the third excluded law to the areas of the understanding of human behavior). The main objective of the reflections presented here is to show that the argumentative exercise has implications not only in cognitive terms but also in values. In the sense, both the defense and the attack of the reasons that validate the knowledge, imply modes of social relation that can be deeply disqualifying and devaluing the reasons alleged by the Others. Thus, it requires a philosophical approach that takes up the problem of relational violence from a deep dialogue between epistemology, ethics and social sciences.

  • português

    Este trabalho propõe uma abordagem interdisciplinar sobre a violência interpessoal entendida como um fenômeno complexo e multidimensional. Como inicialmente expostos, há uma ampla visão socialmente compartilhado na ideia de que conflitos de interação só pode ser resolvido por meio de práticas de conversação racionais, com base no argumento. No entanto, existem alguns estilos argumentativos que funcionam mais como uns motores de violência epistemológica. Tais estilos de plotagem (chamado de "vertiginosa") estão intimamente relacionados com a pretensão de neutralidade que os participantes adoptem em disputas, trazendo o campo da comunicação as prerrogativas do princípio de objetividade da ciência (e derivado de uma aplicação indiscriminada da lei do terceiro excluído para as áreas de compreensão do comportamento humano). O principal objetivo das reflexões aqui apresentadas é mostrar que o exercício argumento tem implicações avaliativas e cognitivas, no sentido de que tanto a defesa eo ataque das razões que validam o conhecimento, representam formas de relação social pode seja profundamente desqualificante e desvalorizando os motivos alegados pelos Outros. Se assim for, ele requer uma abordagem filosófica para retomar o problema da violência relacional a partir de um diálogo profundo entre a epistemologia, a ética e ciências sociais.