Este artículo propone una lectura crítico-sociológica de cuestiones histórico-sociales abordadas en las american graphic novel's X-Men. Publicadas, inicialmente, en los Estados Unidos, estos comics han presentado diferentes personajes, historias y temáticas bastante pertinentes a los actuales problemas de la contemporaneidad, tales como: los conflictos étnicos, la violencia urbana y la desigualdad social. Además de estas temáticas, los Comics de los X-Men, en un discurso metafórico, nos posibilitan también pensar en otras cuestiones sociales - como las prácticas de racismo y de homofobia. De este modo, analizando fragmentos de revistas y películas, en paralelo a la realidad social de negros y de personas lésbicas, gay, bisexuales, trans e intersexos (LGBTI) en Brasil y en el mundo, proponemos establecer una relación entre el discurso de la mutación de los comics con el discurso de la diferencia, es decir, de respeto a la alteridad. Como recurso teórico para emprender tal análisis, están articuladas, en ese texto, las reflexiones del filósofo Giles Deleuze, en cuanto a la "reversión al simulacro", así como la lógica de la diférrance del filósofo Jacques Derrida. Así, a partir de esto, verificamos que esa literatura nos permite flagrar intersecciones entre las prácticas discriminatorias sufridas por los mutantes en los comics y las prácticas racistas y homofóbicas sufridas por los negros y por las personas LGBTI.
The purpose of this article is to analyze historical-social issues in the american graphic novel´s X-Men through a critical-sociological reading. The comic books were first published in 1963, in the United States. Those stories have present different characters, stories and themes that are extremely relevant for our contemporary issues, such as: ethnic conflicts, urban violence, and social inequality. Apart from these themes, the X-Men’s comics, in a metaphoric speech, allow us to think about other social issues – like racism and homophobia. By analyzing excerpts from magazines and movies, parallel to the social reality of black people and lesbian, gay, bisexual, trans and intersex people (LGBTI) in Brazil and in the world, we propose to establish a relation between the discourse of comic mutation and the discourse of difference, that is, of respect for otherness. Our work and analyzes are based on the reflexions of the philosopher Giles Deleuze and his ideas about the “reversal of simulacrum”, as well as the logic of the diférrance by philosopher Jacques Derrida. Thus, we have verified this literature allows us to identify intersections between the discriminatory practices undergone by the mutants in the graphic novels and the racist and homophobic practices suffered by blacks and LGBTI people.
Este artigo propõe uma leitura crítico-sociológica de questões histórico-sociais abordadas nas american graphic novel´s X-Men. Publicada inicialmente em 1963, nos Estados Unidos, essa História em Quadrinhos (HQs) tem apresentado diferentes personagens, histórias e temáticas bastante pertinentes aos atuais problemas da contemporaneidade, tais como: os conflitos étnicos, a violência urbana e a desigualdade social. Para além dessas temáticas, as HQs dos X-Men, em um discurso metafórico, possibilitam-nos também pensar em outras questões sociais – como as práticas de racismo e de homofobia. Desse modo, analisando trechos de revistas e filmes, em paralelo à realidade social de negros e de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, trans e intersexos (LGBTI) no Brasil e no mundo, propomos estabelecer uma relação entre o discurso da mutação dos quadrinhos com o discurso da diferença, isto é, de respeito à alteridade. Como recurso teórico para empreender tal análise, estão articuladas, nesse texto, as reflexões do filósofo Giles Deleuze, quanto à “reversão ao simulacro”, bem como à lógica da diférrance do filósofo Jacques Derrida. Assim, a partir disso, verificamos que essa literatura nos possibilita flagrar intersecções entre as práticas discriminatórias sofridas pelos mutantes nas HQs e as práticas racistas e homofóbicas sofridas pelos negros e pelas pessoas LGBTI.
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