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Resumen de Atencionalidad y líneas de vida en la malla Poopó-uru-qotzuñi (“gente del agua”)

Koen Munter, Hernán Felipe Trujillo Quintero, Ruth Carol RochaGrimoldi

  • español

    Objetivo/contexto: Se presenta una reflexión antropológica sobre lo que provocan los procesos de desertificación del lago Poopó, en Bolivia, particularmente para el grupo uru-qotzuñi (“gente del agua”), desde un enfoque que se propone como una antropología de la vida. Se analiza cómo las prácticas cotidianas y rituales permiten una correspondencia con el lago y entretejen así una malla de vida Poopó-uru-qotzuñi. Metodología : para este artículo se desarrolló un análisis basado en una serie de planteamientos antropológicos que permiten pensar la vida en un sentido amplio y relacional, cuyas pistas se encuentran particularmente en la obra reciente de Tim Ingold, pero también de otros referentes ecológico-sociales, como Anna Tsing y Donna Haraway. Desde estas propuestas, fue posible aprender junto a los uru del Poopó sobre la atencionalidad y cómo se vive (cor)respondiendo con otras líneas de vida, para lo cual el texto es acompañado de los hallazgos y aprendizajes obtenidos a lo largo de un trabajo etnográfico y de colaboración sostenida en el tiempo con instituciones locales dedicadas a la defensa del lago y sus habitantes. Conclusiones: lo que está en juego, sostenemos, no es solo la disponibilidad hídrica, ni un conjunto de prácticas culturales simplemente asociadas al lago, sino la sobrevivencia misma de toda esta malla de vida, en un sentido amplio y relacional. Esto pues, desde una antropología de la vida, sobrevivir presupone siempre un convivir en reciprocidad, que puede pensarse -incluso en sus dimensiones político-jurídicas- en términos de la atencionalidad. Originalidad : el análisis propuesto aquí resulta relevante, en primer lugar, por ser un caso que no suele estudiarse desde lecturas antropológicas y, en segundo lugar, porque las indagaciones aquí expresadas apuntan no solo a informar etnográficamente sobre un contexto ecológico-social específico, sino también a proponer una mirada crítica y atenta a los procesos de vida que lo acompasan, desplegando en el proceso una serie de propuestas teóricas contemporáneas y creativas en antropología.

  • English

    Objective/Context: An anthropological reflection on the consequences of the desertification of Lake Poopó, in Bolivia, particularly for the Uru-Qotzuñi group “people of water” from an approach that is conceived as an anthropology of life. The article studies the way in which quotidian and ritual practices allow a “human correspondence” with the lake and its inhabitants, thus weaving a meshwork of Poopó-Uru-Qotzuñi life. Methodology : A series of anthropological approaches were used for the analysis, leading us to think about life in a broad and relational sense, whose clues are particularly evident in the recent work of Tim Ingold, but also in other social-ecological references such as Anna Tsing and Donna Haraway´s work, allowing us, based on these proposals, to learn together with the Uru of Poopó about attention and how to live with responsibility, responsiveness and correspondence. In order to do this the text is structured on the basis of the outcomes obtained through an ethnographic work and interdisciplinary collaboration sustained over time with local institutions dedicated to defending the lake. Conclusions: What is at stake, we argue, is not only water availability, nor a set of cultural practices simply associated with the lake, but the very survival of this whole meshwork of life, in a broad and relational sense. This, because from the vantage point of an anthropology of life, survival always presupposes a coexistence in reciprocity that ought to be thought - even in its political and legal dimensions - in terms of attentionality. Originality: The analysis proposed here is relevant, first, because it is a case that is not usually studied from an anthropological perspective, and second because the research expressed here aims not only to inform ethnographically about a specific social ecological context but also to propose a critical and attentive look at the life processes that accompany it, deploying, in the process, a series of contemporary and creative anthropological theoretical explorations and proposals.

  • português

    Objetivo/contexto: Apresenta-se uma reflexão antropológica sobre o que os processos de desertificação do lago Poopó, na Bolívia, provocam particularmente para o grupo uru-qotzuñi (“gente da água”), a partir de um enfoque que se propõe como uma antropologia da vida. Analisa-se como as práticas cotidianas e rituais permitem uma correspondência com o lago e tecem assim uma malha de vida Poopó-uru-qotzuñi. Metodologia : para este artigo, desenvolveu-se uma análise baseada em uma série de aspectos antropológicos que permitem pensar a vida em um sentido amplo e relacional, cujas pistas se encontram particularmente na obra recente de Tim Ingold, mas também de outros referentes ecológico-sociais, como Anna Tsing e Donna Haraway. A partir dessas propostas, foi possível aprender junto aos uru do Poopó sobre a atencionalidade e como viver (cor)respondendo com outras linhas de vida, por isso o texto é acompanhado das descobertas e aprendizagens obtidas ao longo de um trabalho etnográfico e de colaboração mantido no tempo com instituições locais dedicadas à defesa do lago e de seus habitantes. Conclusões: o que está em jogo, defendemos, não é apenas a disponibilidade hídrica, nem um conjunto de práticas culturais simplesmente associadas ao lago, mas a própria sobrevivência de toda essa malha de vida, em um sentido amplo e relacional. Assim, a partir de uma antropologia da vida, sobreviver pressupõe sempre um conviver em reciprocidade, que pode ser pensado - inclusive em suas dimensões político-jurídicas - em termos de atencionalidade. Originalidade : a análise proposta aqui se mostra relevante, em primeiro lugar, por ser um caso que não costuma ser estudado a partir de leituras antropológicas e, em segundo lugar, porque as indagações aqui expressadas buscam não apenas informar etnograficamente sobre um contexto ecológico social específico, mas também propor um olhar crítico e atento aos processos de vida que o acompanham, desdobrando no processo uma série de propostas teóricas contemporâneas e criativas em antropologia.


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