Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Globalização multicultural, direitos universais humanos e socioambientais

Dempsey Pereira Ramos Júnior, Edson Damas da Silveira

  • português

    O processo de globalização relaciona-se com o multiculturalismo sob uma ótica colonial europeia, em que a cultura hegemônica ocidental subjugou culturas periféricas em uma clara demonstração de racismo. A atual fase de globalização que o mundo vive refere-se mais diretamente ao modelo capitalista de economia, com sua lógica de mercado individualista, patrimonialista, privatista. Essa mesma lógica contribuiu para o surgimento do Estado Nacional, um modelo de organização política com tendência e vocação homogeneizante da sociedade, baseado em uma concepção universal de direitos, em que diferentes comunidades humanas, portadoras de diferentes valores e visões próprias de mundo, foram reunidas sob uma mesma ordem, unitária, em um território único e bem definido. A economia globalizada de mercado favorece o contato entre diferentes culturas, tanto dentro como fora de um mesmo Estado. O multiculturalismo é considerado uma estratégia de povos e comunidades periféricas para se defenderem do efeito homogeneizante da economia de mercado e do seu órgão político, o Estado Nacional. Há duas globalizações: a hegemônica ocidental, levada a cabo pelo sistema econômico capitalista; e a contra-hegemônica, das culturas dominadas, uma reação contra o extermínio de práticas e tradições culturais locais. O discurso dos direitos humanos é usado de forma hegemônica, direcionado para os valores do mercado capitalista, e de forma contra-hegemônica, como reação das minorias. Diante desse quadro plural, o texto mostra alguns métodos de harmonização intercultural, o papel das constituições, das estruturas estatais e dos direitos humanos, quer como instrumentos de dominação, quer como mecanismos de contra-hegemonia.

  • English

    The globalization process is related to multiculturalism under an european colonial otic, where west hegemonic cultures subjugated peripheric cultures in a clear racism demonstration.

    The actual globalisation stage that world lives is related more directly to the capitalist model of economy, where the market logic is individualist, patrimonialist and privatist.

    This same logic contributed to the emergence of the National State, a model of politic organization with an uniforming tendency and vocation of society, based upon an universal concept of rights, where different human communities, porter of different values and own visions of the world, were reunited under the same and uniform order, inside an unique and well defined territory. The globalised market economy favours the contact between different cultures, as much as in and out the same State. The multicultarilism is considered a strategy of peripherics peoples and communities to defend themselves from the uniforming effects of the market economy and its political organism, the National State. There are two globalization: the west hegemonic, conducted by the capitalist economic system; and the counter-hegemonic of the dominated cultures, a reaction against the extermination of local and cultural practices and traditions. The human rights speech is used as hegemonic way pointed toward the capitalist market’s values, and as counter-hegemonic way like minorities reaction. Before such a plural scenario, this text shows some methods of intercultural harmonization, the constitutions, state structures and human rights roles, as such domination instruments, as counter-hegemonic mecanisms.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus