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O povoado da Quinta do Almaraz (Almada, Portugal) no âmbito da ocupação no Baixo Tejo durante o 1º milénio a.n.e.: os dados do conjunto anfórico

  • Autores: Ana Olaio
  • Localización: SPAL: Revista de prehistoria y arqueología de la Universidad de Sevilla, ISSN-e 2255-3924, ISSN 1133-4525, Nº 27, 2, 2018, págs. 125-163
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The settlement of Quinta do Almaraz (Almada, Portugal) in the context of the occupation on the Lower Tagus during the 1st Millennium BC: the data from the amphorae set
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Archaeological excavations carried out in Quinta do Almaraz, on the left bank of Tagus estuary’s mouth, revealed an extensive Iron Age occupation. From the vast set of artifacts collected, amphorae stand out as a relatively numerous and typologically diversified category. The study showed the predominant presence of local/regional productions, against a small representation of imports, which are mainly from the South of the Iberian Peninsula. The amphora data revealed an important contribution to understanding the dynamics of the settlement of Quinta do Almaraz and testified the amphorae production of the Tagus estuary during the 1st millennium BC and the great economic autonomy, as well as self-sufficiency of this area throughout the Iron Age.

    • português

      As escavações arqueológicas desenvolvidas na Quinta do Almaraz, na margem esquerda da foz do estuário do Tejo, revelaram uma extensa ocupação da Idade do Ferro. Do vasto conjunto de artefactos recolhidos, as ânforas destacam-se como uma categoria relativamente numerosa e tipologicamente diversa. O estudo concretizado demonstrou a maioritária presença de produções locais/regionais, face a uma diminuta representação de importações, essencialmente oriundas do Sul da Península Ibérica. Os dados das ânforas traduzem-se num importante contributo para a compreensão da dinâmica do povoado da Quinta do Almaraz e testemunham a produção anfórica desenvolvida no estuário do Tejo durante o 1º milénio a.n.e., bem como a grande autonomia económica e capacidade de auto-abastecimento desta área ao longo da Idade do Ferro.


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