As políticas de valorização artificial do açúcar não haviam sido plenamente associadas à superprodução até muito recentemente, não obstante o discurso aparecer com grande frequência em periódicos, congressos agrícolas e conferências durante a Primeira República. A principal referência foi a Europa, embora o Brasil também voltasse a sua atenção para as políticas de valorização artificial postas em marcha por seus países vizinhos, como a Argentina. Esse artigo consiste na análise dos discursos que ora apresentavam o caso argentino como um modelo a se seguir ora o viram como algo a ser evitado. Examina-se a formação de uma base de produtores e técnicos cujo interesse não se restringiu as mudanças tecnológicas, mas abarcaram informações sobre as políticas protecionistas direcionadas para o açúcar em outros países.
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