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Hidrocarburos y agricultura en el Comahue (Patagonia, Argentina). Relaciones de poder y transformaciones territoriales

  • Autores: Martine Guibert, Marie Forget, Silvina Cecilia Carrizo
  • Localización: Eutopía: Revista de Desarrollo Económico Territorial, ISSN 1390-5708, ISSN-e 2602-8239, Nº. 14 (Julio-Diciembre), 2018 (Ejemplar dedicado a: Geografía, economía y territorios rurales), págs. 43-61
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Hidrocarbonetos e agricultura na Comahue (Patagônia, Argentina). Relações de poder e transformações territoriais
    • Hydrocarbons and agriculture in the Comahue (Patagonia, Argentina). Power relations and territorial transformations
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      En la región del Comahue (Patagonia argentina), los sectores hidrocarburífero y agropecuario presentan procesos de intensificación del uso de los recursos naturales y tecnológicos. Mientras uno explota el subsuelo y otro cultiva la tierra, ambos desarrollan infraestructuras y participan en la conformación de la identidad de la región (socioeconómica, política, ambiental, paisajística, etc.). Empresas nacionales y extranjeras ponen en valor los recursos locales con criterios globalizados de producción. Los actores privados, la sociedad civil y el Estado procuran hacer converger sus intereses. Participan en la construcción de poder y de las relaciones y condiciones locales (empleo, manejo de los conflictos, etc.). Basado en la recopilación de datos empíricos y en las entrevistas realizadas en 2016, este artículo interroga el modelo de desarrollo que resulta del posicionamiento de actores globalizados en la región (grandes establecimientos agrícolas, transnacionales del sector hidrocarburífero y servicios), para la explotación a gran escala de las materias primas del suelo y del subsuelo. Las negociaciones que se entablan ante conflictos sociales y ambientales, en las que el diálogo llega a estructurarse y consensuar posiciones, pueden conllevar procesos de hibridación de lógicas públicas y privadas. Luego se puede establecer una co-construcción socioeconómica y política del territorio.

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    • English

      In the Comahue region (Argentine Patagonia), the oil and gas sector as well as the agricultural one are relevant, in terms of intensifying the use of natural and technological resources. While one exploits the subsoil and another cultivates the land, both develop infrastructures and participate in the conformation the region´s identity (socio-economic, political, environmental, landscape, etc.). National and foreign companies value local resources with globalized production criteria. Shared agreements make converge the interests of private actors, local governments and the State. They participate in the construction of power and their relations with local populations (employment, conflict management, etc.). Based on the compilation of empirical data and interviews conducted in 2016, the article questions the development model resulting from the positioning of globalized actors (large agricultural establishments, hydrocarbon concessions) in the region, for the large-scale exploitation of soil and subsoil materials. The negotiations that take place before social and environmental conflicts, in which the dialogue comes to be structured and leads to agreements, can entail processes of hybridization of public and private logics. Then a socio-economic and political co-construction of the territory can be established.

    • português

      Na região de Comahue (Patagônia argentina), os setores de hidrocarbonetos e agropecuário apresentam processos de intensificação do uso de recursos naturais e tecnológicos. Enquanto um explora o subsolo e o outro cultiva a terra, ambos desenvolvem infraestruturas e participam da conformação da identidade da região (socioeconômica, política, ambiental, paisagística, etc.). Empresas nacionais ou estrangeiras valorizam os recursos locais com critérios globalizados de produção. Esses atores privados, outros da sociedade civil e os Estados procuram fazer convergir seus interesses. Participam da construção do poder e das relações e condições locais (emprego, gestão de conflitos, etc.). Baseada na recompilação de dados empíricos e em entrevistas realizadas em 2016, a reflexão questiona o modelo de desenvolvimento resultante do posicionamento de atores globalizados na região (grandes estabelecimentos agrícolas transnacionais do setor de hidrocarboneto e de serviços) em relação à exploração em grande escala de matérias primas do solo e do subsolo. As negociações que se estabelecem perante os conflitos sociais e ambientais e, quando o diálogo é estruturado e leva a consensos, podem carregar processos de hibridação de lógicas públicas e privadas. Logo se pode estabelecer uma co-construção socioeconômica e política do território.


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