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Construcción de la memoria colectiva frente a la mercantilización de tierras cordilleranas. La experiencia de Campo Los Andes (Mendoza, Argentina)

  • Autores: Leticia Saldi, Roberto Scherbosky
  • Localización: Eutopía: Revista de Desarrollo Económico Territorial, ISSN 1390-5708, ISSN-e 2602-8239, Nº. 14 (Julio-Diciembre), 2018 (Ejemplar dedicado a: Geografía, economía y territorios rurales), págs. 155-174
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Construção da memória coletiva frente à comercialização de terras da cordilheira. A experiência de Campo Los Andes (Mendoza, Argentina)
    • Construction of collective memory in the face of the commodification of cordilleran lands. The experience of Campo Los Andes (Mendoza, Argentina)
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      En un contexto de expansión del capital hacia la Cordillera de Los Andes, el decreto nacional 225/17 dispuso la venta de inmuebles considerados ociosos o desaprovechados. Entre ellos, un terreno que desde 1901 ha sido administrado por el Ejército Nacional, denominado Campo Los Andes. Este se sitúa en el Valle de Uco (centro-oeste argentino), epicentro del desarrollo turístico-vitivinícola de vinos de alta gama. Para enfrentar la venta, sus moradores civiles junto a muy diversos actores sociales –entre ellos, integrantes de asambleas ciudadanas, partidos políticos, organizaciones campesinas y ambientalistas y distintos profesionales– llevaron a cabo una serie de acciones colectivas en defensa de dicho territorio y sus diversas materialidades ambientales e históricas. Por medio de observaciones en foros y cortes de ruta, de la consulta de notas periodísticas y documentos legales, describimos la diversidad de actores sociales que se articularon a lo largo de los meses posteriores a la publicación del decreto. Asimismo, analizamos cómo en este proceso la socialización de experiencias y del conocimiento socio-ambiental y cultural sobre Campo Los Andes propició la reconstrucción de una memoria social colectiva, la cual contrarrestó las propuestas hegemónicas de desarrollo orientadas al mercado financiero y al extractivismo, en este caso, el vitivinícola y el turismo de elite.

    • English

        In a context of capital expansion towards the Andes Mountains, the decree 225/17 ordered the sale of properties considered idle or unused. Among them was a land that since 1901 has been administered by the National Army, called Campo Los Andes. It is located in the Valle de Uco (Central-West Argentina), epicenter of the tourism-winegrowing development of high range wines. To stop this sale, its civil dwellers together with very diverse social actors –among them, members of citizen assemblies, political parties, peasant and environmental organizations and different professionals– carried out collective actions in defense of this territory and of the national sovereignty. Through observations in forums and road cuts, gathering of journalistic notes and legal documents, we describe the diversity of social actors that were articulated during the months following the publication of the decree. Likewise, we analyze how in this process, the socialization of experiences and socio-environmental and cultural knowledge about Campo Los Andes led to the reconstruction of a collective social memory, which counteracted the hegemonic proposals of development oriented to the financial market and extractivism, in this case, viticulture and elite tourism.

    • português

      Em um contexto de expansão de capital em direção a Cordilheira dos Andes, o decreto nacional 225/17 ordenou a venda de propriedades consideradas ociosas ou não utilizadas. Entre eles, uma terra que desde 1901 foi administrada pelo Exército Nacional, nomeada Campo Los Andes. Este esta localizado no Vale de Uco (centro-oeste da Argentina), epicentro do desenvolvimento turístico e vitivinícola de vinhos alta qualidade. Para enfrentar essa venda, seus moradores civis, conjuntamente com atores sociais muito diversos, entre eles membros de assembleias de cidadãos, partidos políticos, organizações camponesas e ambientais, além dediferentes profissionais, realizaram uma série de ações coletivas em defesa do dito território e de suas diversas materialidades ambientais e históricas. Através deobservações feitas em foruns e bloqueios de estradas, de relevamento de notas jornalísticas e documentos legais, nos descrevemos a diversidade de atores sociais que foram articulados durante os meses posteriores à publicação do decreto. Da mesma forma, analisamos como nesse processo, a socialização de experiências e conhecimentos socioambientais e culturais sobre o Campo Los Andes levou à reconstrução de uma memória social coletiva que contrariava com as propostas hegemônicas de desenvolvimento orientadas para o mercado financeiro e extrativista, neste caso, o indústria do vinho e turismo de elite.


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