Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de A cultura medicalizante e os processos transgeracionais (the medicalizing culture and the transgenerational process)

Luciana Jaramillo Caruso Azevedo, Terezinha Féres-Carneiro

  • español

    O presente trabalho tem o intuito de reflexão a relação entre a cultura medicalizante e os processos transgeracionais. No cenário contemporâneo, observamos a crescente codificação dos sofrimentos psíquicos em termos de uma nomeação própria do discurso médico, mais precisamente psiquiátrico, que são amplamente socializados através da mídia e da escola. Nesse sentido, cabe pensar que os procedimentos de medicalização, surgidos nos cuidados com a população adulta, foram estendidos também às crianças. Partindo de observações clínicas, nos deparamos com um número cada vez maior de crianças desatentas ou inquietas, que demandariam um cuidado especial de seus professores e familiares, que passaram a ser diagnosticadas com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDA/H). Contudo, a prática psicanalítica com crianças se destaca por ser uma área do conhecimento que apresenta significativas especificidades, incluindo a imprescindível abertura de espaço para a escuta dos pais nas entrevistas preliminares e o trabalho com eles, quando necessário. Assim, por estar incluído o trabalho com os pais e por parecer uma alternativa diante da medicalização desenfreada, se faz necessário um constante aprofundamento teórico das peculiaridades da clínica infantil articulada às relações familiares, por possuírem caráter estruturante na constituição do sujeito criança.

  • English

    This study aims to reflect on the focuses of medicalizing culture on transgenerational processes and child symptoms. In the contemporaneous scenario, the codification of suffering in terms of a type of naming framed within medical discourse grows, more precisely psychiatric discourse, which is broadly socialized, and orders the relations of the subject with his/her own subjectivity. In this sense, it is worth thinking that the medicalization procedures, which arise in contact with the adult population, have been extended also to children. Based on clinical observations, we can see that there is a growing number of distracted or restless children, that would demand special care from their teachers and family members, that would be diagnosed with attention deficit hyperactivity disorder (ADHD). However, the psychoanalytical practice with children stands out as an area of knowledge that presents significant specificities, including the opening of a space to listen to the parents in the preliminary interviews and to work with them, when necessary. Thus, since working with parents is included and for seeming to be an alternative to unchecked medicalization, constant theoretical study of the peculiarities of child psychoanalytical practice articulated to family relations becomes necessary, since it possesses a structuring character in the constitution of the child subject.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus