Objetivo: Identificar a percepção dos líderes em relação às variáveis contingenciais e os Sistemas de Controle Gerencial predominantes em uma rede de supermercados do Brasil.Fundamento: A Teoria da Contingência propõe que as estruturas organizacionais e os processos eficientes dependem do contexto da organização (Waterhouse & Tiessen, 1978), o que sugere que variáveis contingenciais, como o tamanho, ambiente, estrutura e outras, influenciam o desempenho e a utilização dos Sistemas de Controle Gerencial.Método: Trata-se de um estudo quantitativo com utilização da técnica de consenso, pesquisa descritiva e de levantamento, envolvendo uma amostra de 126 líderes, com cargos de diretores, gerentes, supervisores e outras funções com poder de decisão nos supermercados pesquisados.Resultados: Houve predominância da variável contingencial tecnologia, seguida da incerteza ambiental. Os gestores dos supermercados precisam estar atentos a novas tendências, a fim de agilizarem processos e diminuírem custos para serem capazes de fidelizar e atrair novos clientes. Os Sistemas de Controle Gerencial predominantes foram os controles formais. Esses sistemas englobam o orçamento tradicional e métodos de custeio que auxiliam na tomada de decisões.Contribuições: Por considerar que a Teoria da Contingência existe no contexto da mudança ambiental evolucionária, as organizações eficazes são aquelas capazes de adaptarem-se as variáveis ambientais (Wright, Kroll & Parnell, 2007). Estudos envolvendo a Teoria da Contingência se tornam relevantes ao explorar algumas variáveis contingenciais que impactam na gestão organizacional e consequentemente nos SCG, o que faz com que este estudo se torne relevante para a literatura.
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