Resumen de Jorge Ferreira de Vasconcelos: Contra a barbárie

Fernando Dacosta

• español

  Natalia Correia afirmaba que para estudiar el fenómeno de la Inquisición en Portugal tuvo que leer a los escritores que le precedieron, caso, subrayado, "el brillante Jorge Ferreira de Vasconcelos".

  Según ella, la historia muestra que los periodos de barbarie son anticipados por fulgurantes obras de arte - con incidencia, a menudo desligada, de humor y sátira. Este punto de vista se refería a un ensayo que la autora de Sonetos Románticos preparaba como alerta de "tiempos tenebrosos", "algo parecido a los de la Inquisición" que, desde su perspectiva, surge pronto “en los comienzos del nuevo milenio", el actual.

  Jorge Ferreira da Silva habría sido sólo uno de los autores portugueses que presiente en su época, el ciclo de terror al que habría de enfrentarse. De ahí, como anota el profesor Aguiar e Silva, el no tener, prudentemente, firmado todos sus escritos.

• English

  Natalia Correia said that to study the phenomenon of the Inquisition in Portugal had to read the writers who preceded him, case, underlined, "the brilliant Jorge Ferreira de Vasconcelos." According to her, history shows that periods of barbarism are anticipated by flashing works of art.

  Jorge Ferreira da Silva would have been just one of the Portuguese authors who felt in his time, the cycle of terror that would have to face. Hence, as Professor Aguiar e Silva notes, not having, prudently, signed all his writings.

• português

  Natália Correia dizia que para percebermos o fenómeno da Inquisição em Portugal tínhamos de ler os escritores que a antecederam, caso de, sublinhava, “o genial Jorge Ferreira de Vasconcelos”.

  Segundo ela, a história mostra que os períodos de barbárie são antecipados por fulgurantes obras de arte – com incidência, frequentemente desbragada, das de humor e sátira. Esse seu ponto de vista destinava-se a um ensaio que a autora de Sonetos Românticos preparava como alerta de “tempos tenebrosos”, “algo parecidos aos da Inquisição” que, na sua perspectiva, iriam surgir “logo nos começos do novo milénio” – o actual.

  Jorge Ferreira da Silva teria sido, assim, um dos autores portugueses a pressentir, na sua época, o longo ciclo de horror que lhe caberia enfrentar. Daí, como anota o prof. Aguiar e Silva, o ele não ter, prudentemente, assinado todos os seus escritos.