Este trabajo se propone reflexionar e indagar sobre diversas dimensiones en las que se manifiesta y construye el problema de la (in)seguridad y su gestión por diferentes actores. Para ello, se hará un foco en el espacio urbano delimitado por la ciudad de La Plata y en algunas organizaciones actuales, como Vecinos en alerta, Asambleas por la seguridad y otros emergentes, a partir de un trabajo de campo etnográfico que involucra usos de mensajería instantánea, políticas y agendas públicas y reflexiones metodológicas sobre el ejercicio de la etnografía en estos contextos. Una de las preguntas centrales de esta investigación, se entronca en el esfuerzo que existe en ámbitos académicos y políticos para comprender ciertas tendencias hacia una securización de la agenda pública y formas novedosas de gubernamentalidad, en parte marcadas por tendencias electorales conservadoras. En este sentido, en las sociedades definidas por algunos como ‘posneoliberales’ (Sozzo, 2016), queda aún por comprender ciertos suelos culturales (Kusch, 2007) y condiciones de posibilidad (Tiscornia, 2004) para que los discursos de inflacionismo penal y populismo punitivo, las prácticas de linchamiento y las diferentes formas de represión policial, que parecen estar en alza, sean compuestos. En una primera parte se abordarán problemas conceptuales y generales de la región para luego hacer foco en los casos y trabajo de campo que aquí competen.
The comprehension of the different dimensions, modes and manners in which urban policing and the securitarian problem is built, is the task this paper intends to achieve. In this sense, we will focus in the urban space of La Plata city, its peripheries and the various actors related to neighborhood watch and community safety. We will intend an ethnographical approach in a fieldwork that includes instant messaging applications, public polices, agenda and methodological considerations. In this sense, we take part in the efforts that exist in academical and political domains, in order to explain the protagonist role of policing demands, and new forms of governmentality, signed by conservative electoral tendencies. In societies defined as “postneoliberals” (Sozzo, 2016), the question about the cultural groundings (Kusch, 2007) and conditions of possibilities (Tiscornia, 2004) for repressive discourses and practices to expand and be composed, remainsinhabited. General and conceptual problems related to the region will be the first topic, while the second part will focus in the fieldwork in course with neighbor ensembles and associations, being produced inside the limits of La Plata city.
Este trabalho propõe reflexionar e indagar sobre as diversas dimensões nas que se manifesta e constrói o problema da (in)segurança e sua gestão por diferentes atores. Para isto, nos focalizaremos no espaço urbano delimitado pela cidade de La Plata e em algumas organizações atuais, como Vizinhos em alerta, Assembleias pela segurança e outros emergentes, a partir de um trabalho de campo etnográfico que envolve usos de mensagens instantâneas, políticas e agendas públicas e reflexões metodológicas sobre o exercício da etnografia nestes contextos. Uma das perguntas centrais desta pesquisa entronca-se no esforço que existe em âmbitos acadêmicos e políticos para compreender certas tendências para uma segurança da agenda pública e formas novas de governabilidade, em parte marcadas por tendências eleitorais conservadoras. Neste sentido, nas sociedades definidas por alguns como “pós-neoliberais” (Sozzo, 2016) fica ainda por compreender certos solos culturais (Kusch, 2007) e condições de possibilidade (Tiscornia, 2004) para que os discursos de inflacionismo penal e populismo punitivo, as práticas de linchamento e as diferentes formas de repressão policial que parecem estar em subida, sejam compostos. Nos ocuparemos em uma primeira parte de problemas conceituais e gerais da região para depois nos enfocar nos casos e trabalho de campo que aqui nos competem.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados