Este artículo analiza tres colecciones brasileñas de libros didácticos para educación infantil, a fin de comprender cómo el juego y las interacciones, eje de las Directrices Curriculares Nacionales para la Educación Infantil (Resolução n. 5, 2009), están contempladas en el material didáctico. La investigación se fundamentó teóricamente en los estudios de la infancia y del juego, de autores como Brougère (1995), Kishimoto (2010) y Moyles et al. (2006), entre otros. El proceso metodológico fue desarrollado por medio del Análisis de Contenido (Bardin, 2009) de las actividades propuestas en las colecciones de libros didácticos y manuales de los profesores, centrándose en los juegos e interacciones propuestos en el material. Se verificó que el juego y, en menor proporción, las interacciones, a pesar de estar presentes en el material didáctico, aparecen apenas en actividades dirigidas, a fin de enseñar contenidos estrictos y no experiencias contextualizadas, complejas, lúdicas, interactivas y cognitivas. Se considera que los juegos y las interacciones, de la manera como son contempladas en los libros didácticos, asumen sentido restricto y empobrecido, no constituyéndose como ejes de las colecciones y alejándose de lo que legitiman las proposiciones de las Directrices Curriculares Nacionales para la Educación Infantil.
This article analyzes three collections of Brazilian Didactic Books for Early Childhood Education, aiming to understand how the children’s game and the interactions, basis of the National Curricular Guidelines for Early Childhood Education (Resolução n. 5, 2009), are included in the teaching material. The research is theoretically based on the childhood and children’s game studies of authors as Brougère (1995), Kishimoto (2010) and Moyles et al. (2006), among others. The methodological process developed was through the analysis of the book’s content, focusing on the children’s games and the interactions proposed by the material. The children’s game and to a lesser extent the interactions, although present in the material appear only in supervised activities, aiming the teaching of strict contents and not the contextualized experiences, complex, playful, interactive and cognitive. In this way, the children’s games and the interactions, as presented in Didactic Books, assume a limite dand poor sense, and do not constitute the basis of the collections and distancing from that legitimized by the National Curricular Guidelines for Early Childhood Education.
Este artigo analisa três coleções brasileiras de livros didáticos para educação infantil, visando compreender como a brincadeira e as interações, eixo das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (Resolução n. 5, 2009), estão contempladas no material didático. A pesquisa fundamentou-se teoricamente nos estudos da infância e da brincadeira, de autores como Brougère (1995), Kishimoto (2010) e Moyles et al. (2006), dentre outros. O processo metodológico foi desenvolvido por meio da Análise de Conteúdo (Bardin, 2009) das atividades propostas nas coleções de livros didáticos e manuais dos professores, centrando-se nas brincadeiras e interações propostas no material. Verificou-se que a brincadeira e, em menor proporção, as interações, apesar de estarem presentes no material didático, aparecem apenas em atividades dirigidas, visando ao ensino de conteúdos estritos e não experiências contextualizadas, complexas, lúdicas, interativas e cognitivas. Considera-se que as brincadeiras e as interações, no modo como são contempladas nos livros didáticos, assumem sentido restrito e empobrecido, não se constituindo como eixos das coleções e distanciando-se do que legitimam as proposições das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.
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