Resumo. Este artigo tem como objetivo discutir as falas dos seringueiros sobre como chegaram ao vale do rio Acre e de que maneira tomaram parte nas lutas pela posse dessas terras, tratando de elaborar uma análise narrativa cujo fim é explorar um experimento da microhistória. Utilizou-se como base documental fichas historiográficas elaboradas pelo Instituto Histórico e Geográfico do Acre, que foram confrontadas com fontes complementares tais como relatórios governamentais, séries estatísticas e jornais. As posições desses trabalhadores lançam críticas a respeito dos seus patrões, os seringalistas, e os mundos dos trabalhos onde estavam envolvidos. Dessa forma, pretende-se ampliar os campos de investigações historiográficas sobre uma parte significativa da Amazônia brasileira. Palavras chave: Seringueiros; Acre; Microhistória.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados