Duelo en la infancia: la constitución de la pérdida y la muerte en la niñez

• Anyerson Stiths Gómez Tabares ^[1] ; Diana Marcela Arenas Betancourt ; Juliana Duque Valencia ; María Fernanda Gómez Layton
  1. [1] Universidad Católica Luis Amigó (Colombia)
• Localización: ts : textos y sentidos, ISSN 2215-8812, Nº. 17, 2018, págs. 179-203
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Luto na infância: a constituição da perda e morte da infância
  • Grief in childhood: the constitution of childhood loss and death
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• Resumen
  • español

    La investigación realizada sobre el proceso de elaboración del duelo en etapa la infantil persigue un doble objetivo. En primer lugar, busca comprender las reacciones emocionales en términos de investiduras libidinales y mecanismos defensivos que acompañan la pérdida de un familiar y, en segunda instancia, entender la noción de muerte que construyen las niñas ante la pérdida.

    En cuanto a la metodología, es una investigación cualitativa con una aproximación hermenéutica.

    Se utilizó el psicoanálisis como criterio teórico.

    Asimismo, se trabajó con dos niñas entre los 4 y los 6 años de edad que vivieron la muerte de uno de sus padres. Se entrevistó, además, a diferentes miembros de la familia biológica.

    El discurrir de este estudio posibilitó que se utilizaran las siguientes técnicas: entrevistas, elementos proyectivos, encuentros lúdicos individuales y grupales. Por lo tanto, los resultados indican que el duelo en la etapa infantil es un proceso generador de displacer, ligado al abandono obligado de las investiduras puestas en el objeto amado, y el desvalimiento que se proyecta en un psiquismo en constitución puede ser casi intolerable. Dentro de las manifestaciones emocionales asociadas a la pérdida se identifican pesadillas con patrón onírico repetitivo, recuerdos y ensoñaciones con la persona fallecida;

    presencia de mecanismos regresivos posteriores a la muerte del familiar.

    La muerte es tomada como un evento transitorio; por ello, puede jugarse a la muerte sin que se entienda la ausencia definitiva del objeto de amor. El significado de la muerte deriva, también, de tradiciones familiares y de las relaciones con el otro. La exposición de las niñas a los rituales de entierro busca eliminar de la subjetividad la trama de la muerte como juego transitorio, marcando la idea de la ausencia material del ser querido; sin embargo, asimilar la ausencia como acto definitivo y no transitorio es un proceso psíquico complejo que va más allá de estos rituales.

  • English

    This research which is focused on how children assume the process of grieving has two goals. First, it aims to understand emotional reactivity when it comes down to those defense mechanisms related to the loss of a close relative. Then, it focuses on understanding how girls build the idea of death when they lose a family member.

    Regarding methodology, this is a qualitative study with a hermeneutical approach and psychoanalysis, which has been used as a theoretical reference. This work involved the study of two young girls between 4-6 years old who lost one of their parents. Other family members were also interviewed, and various assessment techniques such as: interviews, projective tests and one-on-one meetings were used as well.

    Therefore, the results indicate that grief in the infant stage is a process that generates displeasure, linked to the forced abandonment of the investiture placed in the beloved object, and the helplessness projected in a psyche in constitution can be almost intolerable.

    Within the emotional manifestations associated with the loss, there are nightmares with a repetitive dream pattern, memories and daydreams with the deceased person; and the presence of regressive mechanisms after the relative’s death.

    Death is taken as a transitory event; therefore, death can be played without the definitive absence of the object of love being understood. The meaning of death derives, also, from family traditions and relationships with the other. The girls’ exposure to burial rituals seeks to eliminate from the subjectivity the plot of death as a transitory game, marking the idea of the material absence of the loved one.

    However, assimilating absence as a definitive and non-transitory act is a complex psychic process that goes beyond these rituals.

  • português

    A investigação realizada sobre o processo de elaboração do duelo em estágio infantil tem um duplo objetivo. Primeiro, ele procura compreender as reações emocionais em termos de posse libidinal e mecanismos de defesa que acompanham a perda de um familiar e, por outro, para entender o conceito de morte que construírem meninas para perda.

    Quanto à metodologia, trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem hermenêutica. A psicanálise foi utilizada como critério teórico, além disso, trabalhamos com duas meninas entre 4 e 6 anos de idade que vivenciaram a morte de um dos pais. Além do mais, diferentes membros da família biológica foram entrevistados.

    O desenvolvimento deste estudo possibilitou a utilização das seguintes técnicas: entrevistas, elementos projetivos, encontros lúdicos individuais e grupais. Portanto, os resultados indicam que o luto no estágio infantil é um processo que gera desprazer, ligado ao abandono forçado da investidura colocada no objeto amado, e o desamparo projetado em uma psique na constituição pode ser quase intolerável.

    Dentro das manifestações emocionais associadas à perda estão os pesadelos com um padrão repetitivo de sonhos, memórias e devaneios com o falecido;

    presença de mecanismos regressivos após a morte do parente.

    A morte é tomada como um evento transitório;

    portanto, a morte pode ser jogada sem a ausência definitiva do objeto do amor sendo compreendido.

    O significado da morte deriva, também, das tradições familiares e das relações com o outro. A exposição das meninas aos rituais funerários busca eliminar da subjetividade o enredo da morte como um jogo transitório, marcando a ideia da ausência material do ente querido. Contudo, assimilar a ausência como um ato definitivo e não transitório é um processo psíquico complexo que vai além desses rituais.