Este artigo pretende apontar como a constituição da identidade angolana é alegoricamente representada no romance O Vendedor de Passados, do escritor José Eduardo Agualusa. Com forte inclinação ao humor, mas sem fugir da seriedade histórica, o escritor cria uma narrativa calcada na história de Angola e desvela algumas consequências do difícil período colonial e da guerra civil no país, Agualusa observa ainda a predominância cultural, econômica e política portuguesa em conflito com as tradições da terra angolana.
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