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Um absoluto movente: considerações sobre monismo e pluralismo em Bergson

  • Autores: Geovana da Paz Monteiro
  • Localización: Griot: revista de filosofía, ISSN 2178-1036, Vol. 18, Nº. 2, 2018, págs. 86-99
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • A moving absolute: considerations on monism and pluralism in Bergson
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      A metafísica tradicional, conforme Henri Bergson (1859-1941), via de regra, imobiliza o real tendo por fundamento uma concepção estática do ser. Na contramão dos rastros deixados pelo kantismo, e opondo-se curiosamente à tradição, Bergson pretende recriar a metafísica como experiência imediata de um absoluto movente, a duração. De partida nos deparamos com um problema: em suas obras, a concepção de uma única duração reveste-se de uma aparente ambiguidade, afinal sua filosofia é conhecida por tratar de temas como multiplicidade, diferenças de natureza, continuidade, movimento, todos apontando para uma noção peculiar da realidade como criação. O suposto “monismo bergsoniano” guardaria, então, uma série de incompreensões e inconsistências, cujos textos do filósofo não teriam resolvido a contento e a literatura complementar, por sua vez, parece tratar o assunto insuficientemente. Assim, investigar a questão monismo/pluralismo no pensamento bergsoniano é algo central para a compreensão da proposta de uma nova metafísica. A partir da exegese de passagens da obra de 1907, A evolução criadora, discutiremos a compreensão da duração como totalidade, indagando até que ponto esta ideia remeteria ou não a uma visão monista do real. Afinal, uma leitura de Duração e simultaneidade (1922) deixou evidente para nós a defesa de uma duração absoluta, e, como vimos em Matéria e memória (1897), para Bergson, até mesmo a matéria dura. Mas até aí não se constata a tese monista, visto que a duração comporta vários fluxos e o próprio ensaio de 1922 se encarrega de esclarecer essa multiplicidade.

    • English

      Traditional metaphysics, according to Henri Bergson (1859-1941), frequently, immobilizes the real on the basis of a static conception of being. Against the traces left by Kantianism, and strangely opposed to tradition, Bergson intends to recreate metaphysics as the immediate experience of a moving absolute, duration. At the outset we encounter a problem: in his works, the conception of a single duration has an apparent ambiguity, after all, his philosophy is known for dealing with themes such as multiplicity, differences of nature, continuity, movement, all pointing to a peculiar notion of reality as creation. The so-called "Bergsonian monism" would then contain a series of misunderstandings and inconsistencies, which the philosopher's texts would not have solved satisfactorily, and the supplementary literature, in turn, seems to treat the subject insufficiently. Thus, to investigate the question of monism / pluralism in Bergsonian thought is central to the understanding of the proposal of a new metaphysics. From the exegesis of passages from the work of 1907, The Creative Evolution, we will discuss the understanding of duration as a totality, asking how far this idea would or would not refer to a monistic view of the real. After all, a reading of Duration and simultaneity (1922) made evident to us the defense of an absolute duration, and, as we have seen in Matter and memory (1897), for Bergson, even the matter is duration. But until then the monist thesis is not verified, since the duration carries several streams and the essay of 1922 is in charge to clarify this multiplicity.


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