La categoría de informalidad presenta una textura heterogénea en la que diferentes problematizaciones se separan y entrelazan, generando intervenciones diferenciadas en el campo de las políticas socio-laborales contemporáneas. En la indagación de las huellas de discursos pasados que habitan las problematizaciones actuales nos propusimos recuperar los debates teórico-programáticos que atravesaron el contexto de emergencia de la noción de “sector informal”, en la década de 1970. Dicho contexto se caracterizó por una intensa producción de diagnósticos, explicaciones y recomendaciones de políticas en torno a los problemas de empleo, cuya transformación se encontraba en curso desde los años ’60 en la región latinoamericana. Una mixtura de instituciones, escuelas de pensamiento y académicos de la región protagonizó el debate sobre los problemas de empleo del momento. Nuestro eje para su reconstrucción fue la identificación de las formas de delimitación de los problemas de empleo (sus definiciones, conceptualizaciones y explicaciones) y, en este sentido, el ámbito alumbrado para la intervención. De acuerdo a nuestro problema de investigación, nos interesó especialmente detectar aquellos vínculos establecidos entre las problematizaciones del empleo, la pobreza y las políticas sociales. De este modo, trabajamos en base a la distinción de tres enfoques que, de acuerdo al análisis, se presentan sumamente entrecruzados pese a lo cual existen ciertas coordenadas teóricas y, sobre todo, programáticas, que permiten delimitarlos. Estos fueron: el enfoque de la Comisión Económica Para América Latina y el Caribe (CEPAL), comúnmente llamado estructuralismo latinoamericano, sobre el cual trabajamos a partir de escritos de R. Prebisch y A. Pinto; el enfoque de la OIT, caracterizado como neoestructuralista, cuya lectura realizamos en base a una selección de trabajos de V. Tokman, uno de sus principales referentes para el abordaje de la informalidad en América Latina; y para el enfoque dependentista, nos enfocamos en obras de José Nun, Aníbal Quijano y Ruy Mauro Marini, que tematizan particularmente el problema del trabajo.
Informality as concept has a mixed texture, wherein problematizations stands apart and intertwines, generating differentiateds interventions in the contemporary labour and social policies's field. Finding out traces of past's discourses in currents problematizations, we have endeavored to recover programmatic and theoritical discussions that crossed the concept's emergence context, in 70’s decade. That context had characterized by an intense production pf diagnosis, explanations and politics recommendations about employment issues, wich were transforming in Latin America since the sixties. An institutions, schools of thought and academicians’s mixture had a leading role in the discussions about the currents employment issues. Our focus of analysis was the identification of the ways in wich the employment issues were demarcated (defined, explained and conceptualized) and the intervention was delimited.
Due to aour research, we were interested in detect the links between the employment’s problematizations, poverty and social policys. We worked on the basis of treating three diferents theoretical’s perspectives. The analysis demostrates that they were very intersected but there are a few theoritcal and programmatic’s coordinates that allow for differentiating them.
Those perspectives were: the ECLAC’s approach, called latinoamerican structuralism, about wich we worked based on R. Prebich’s and A. Pinto’s writings; the ILO’s approach, characterized as neostructuralist, whose reading were done in basis of . Tokman’s work, who were one of the institution’s reference in informality’s treatment in Latin America; and to tackle the depency’s theory we selected José Nun’s, AníbalQuijano’s and Ruy Mauro Marini’s writings.
A categoria de informalidade apresenta uma textura heterogênea, em que o diferentesproblematizaçãos são separadas e interligadas, gerando intervenções no campo das políticas sócio- láborais contemporâneas. Na investigação de vestígios dos discursos passados que habitam as atuais problematizaçãos, decidimos recuperar discussões teórico- programáticas que atravessou o contexto do surgimento da noção de "sector informal", na década do '70. Este contexto foi caracterizado por uma intensa produção de diagnósticos, explicações e recomendações políticas sobre os problemas de emprego, cuja transformação estava em andamento desde o '60 na região latino-americana. Uma mistura de instituições, escolas de pensamento e acadêmicos da região estrelou no debate sobre os problemas do emprego do momento. Nosso eixo para sua reconstrução foi a identificação das formas de delimitação dos problemas de emprego (suas definições, conceitos e explicações) e, neste sentido, o campo delimitado para intervenção. De acordo com nosso problema de pesquisa, nos interessava especialmente detectar essas ligações estabelecidas entre as problematizaçãos sobre o emprego, a pobreza e a política social. Desta forma, trabalhamos com base a distinção de três abordagens que, de acordo com a análise, apresentado altamente enredado ainda há certas coordenadas teóricas e programáticas que permitem delimitá-las. Os enfoques eram: o foco da Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (CEPAL), comumente chamado de estruturalismo latino-americano, no qual trabalhamos dos escritos de R. Prebisch e R. Pinto; a abordagem da OIT, caracterizada como neoestructuralista, que realizamos com base em uma seleção de obras de V. Tokman, uma das suas principais referências para o tratamento da economia informal na América Latina; e a abordagem dependentista, focamos em obras de José Nun, Aníbal Quijano e Ruy Mauro Marini, quem dirigiu particularmente o problema do trabalho.
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