Resumen de Codesign e empoderamento: A produção de jogos com as quebradeiras de coco e seus rebentos em São Caetano – Maranhão

Raquel Gomes Noronha, Mariana Gomes Lúcio de Araújo

• English

  This article presents the results of the development of collaboration tools between designers and an extrracivist babaçu coconut community from Matinha, Maranhão that are part the outreach project called Maranhão´s conography: codesign and empowerment among designers and craftswomen and the production of images in the field. Based on the theoretical-methodological reflections of Design Anthropology, it was proposed, through the collective creation of a game, to work on abstract and theoretical questions about the parameters for the empowerment of the World Economic Forum report. The practice of collective work, as a correspondence practice has brought localized and synchronic answers to abstract issues such as economics, politics, health, and education. The production of images in the field, with the co-researchers (craftswomen and their children) brought the daily routine to the game, producing debates, creating a common space for the negotiation of problems and obstacles to empowerment and awareness of such issues.

• português

  Este artigo traz os resultados do desenvolvimento de ferramentas de colaboração entre designers e uma comunidade extrativista de coco babaçu no município de Matinha, no Maranhão, que fazem parte do projeto de extensão Iconografias do Maranhão: Codesign e empoderamento e a relação entre designers e artesãs e a produção de imagens em campo. Norteadas pelas reflexões teórico-metodológicas do Design Anthropology, propomos, por meio do fazer coletivo de um jogo, trabalhar questões abstratas e teóricas sobre os parâmetros para o empoderamento do relatório do Fórum Econômico Mundial. A prática do fazer coletivo, como prática de correspondência, trouxe respostas localizadas e sincrônicas às questões abstratas como economia, política, saúde e educação. A produção de imagens em campo, com os copesquisadores – artesãs e seus filhos e filhas – trouxe o cotidiano para o jogo, produzindo debates, criando o campo comum para a negociação de problemas e entraves ao empoderamento e a própria tomada de consciências sobre tais questões.