O processo de reconfiguração do campo do patrimônio cultural na atualidade tem desafiado os pesquisadores a compreender os usos sociais do passado e suas relações com a dinâmica da patrimonialização compreendida como processo e num contexto demarcado pela expansão da memória e das dinâmicas identitárias. Sendo que na construção deste novo horizonte profundamente interdisciplinar tem assumido destaque a grande participação de metodologias qualitativas, a partir dos anos de 1970 e 1980. Processo também caracterizado pela desconstrução de dicotomias paradigmáticas: material x imaterial; cultura erudita x cultura popular; presente x passado; memória x história, etc. O artigo desenvolve tal discussão a partir da análise de narrativas dominantes sobre o urbano e a cidade de Goiânia-GO e suas relações com duas distintas concepções de patrimônio cultural, desde a fundação da mesma em 1937 e até o final do século XX. E está dividido em cinco partes. A primeira: introdução. A segunda: a instituição da cidade-monumento. A terceira: da cidade-monumento a cidade-praticada. A quarta: dinâmicas do patrimônio e da memória na atualidade: novos diálogos e desafios. A quinta e última parte: considerações finais.
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