Al configurarse fundamentalmente como el relato (carta) de una madre negra al hijo desaparecido, la novela Um defeito de cor, publicada em 2006 por Ana Maria Gonçalves, incita a adentrarnos de modo detenido en el conjunto de cuestiones pertinentes a la representación de la maternidad de la mujer negra en la literatura producida en Brasil. De este modo, en este artículo, recupero críticamente el estereotipo de la “madre negra” para analizar cómo Um defeito de cor lo deconstruye e inscribe en nuestra literatura una experiencia compleja de la maternidad negra, la cual, de modo particular, es disruptiva en relación al discurso nacionalista brasileño, revelando su dimensión ideológica y racista.
Ao se configurar fundamentalmente como o relato (carta) de uma mãe negra ao filho desaparecido, o romance Um defeito de cor, publicado por Ana Maria Gonçalves em 2006, incita-nos a adentrar de modo detido no conjunto de questões pertinentes à representação da maternidade da mulher negra na literatura produzida no Brasil. Desse modo, neste artigo, recupero criticamente o estereótipo da “mãe preta” para analisar como Um defeito de cor o desconstrói e inscreve em nossa literatura uma experiência complexa de maternidade negra, a qual, de modo particular, é disruptiva em relação ao discurso nacionalista brasileiro, revelando sua dimensão ideológica e racista.
Written as letter of a black mother to her disappeared child, the novel Um defeito de cor, by Ana Maria Gonçalves (2006), urges us to reflect about the representation of black motherhood in Brazilian literature. In this article, I critically recover the stereotype of the “mãe preta” to analyze how Um defeito de cor deconstructs and literarily inscribes a complex experience of black motherhood that is disruptive to Brazil’s nationalist discourse in that it reveals its ideological and racist dimension.
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