“Nuestro futuro es nuestro pasado”. explotación de oro, medioambiente y resistencia indígena en el medio río Caquetá

• Autores: Marco Tobón
• Localización: Maguaré, ISSN-e 0120-3045, Vol. 32, Nº. 1, 2018, págs. 139-170
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • “O nosso futuro é o nosso passado”. exploração de ouro, meio ambiente e resistência indígena no rio Caquetá-Japurá
  • “Our future is our past.” gold mining, environment, and indigenous resistance in the middle Caquetá river region, Colombia
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• Resumen
  • español

    Este artículo analiza tres contradicciones de la relación entre pueblos indígenas y explotación del oro en el medio río Caquetá en Colombia, que tienen el conflicto armado como trasfondo histórico. La primera es de carácter global-nacional, ligada al modelo económico agrominero exportador. La segunda es de escala regional local, expresada en la ilegalidad de la explotación del oro en la Amazonia, en la que participaron grupos de la guerrilla de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC). La tercera alude a la participación de los habitantes indígenas como fuerza de trabajo en la actividad minera. El artículo cierra exponiendo la situación humanitaria de los pueblos indígenas y su actuación política.

  • English

    This article analyzes three contradictions that obtain from the relationship between indigenous peoples and goldmining in the middle Caquetá river region in Colombia, against the historical background of this country’s armed conflict. The first contradiction operates on a global-national scale, linked to an export-oriented, agricultural-mining economic model. The second concerns a regional-local scale: illegal gold mining in Amazonia, where the Revolutionary Armed Forces of Colombia (FARC ) played a key role. The third contradiction arises from indigenous people’s participation as workforce in mining. The article concludes by expounding on the humanitarian situation of indigenous communities in the Caquetá region and on their political actions.

  • português

    Este artigo analisa três contradições da relação entre povos indígenas e exploração do ouro no rio Caquetá-Japurá, na Colômbia, que têm o conflito armado como cenário histórico. A primeira é de caráter global-nacional, ligada ao modelo econômico agro-mineiro exportador. A segunda é de escala regionallocal, expressa na ilegalidade da exploração do ouro na Amazônia, na qual participaram grupos da guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC ). A terceira alude à participação dos habitantes indígenas como força de trabalho na atividade mineira. O artigo finaliza com a exposição da situação humanitária dos povos indígenas e sua atuação política.